Mulher negou prática de ameaças durante cinco anos, médico. Perseguições incessantes: 42 boletins, 1.300 mensagens, 500 ligações. Invadiu consultório, furou celular. Registrou 42 occorrências, ala feminina, medidas cautelares, mandado de prisão, Professor João Pimente da Veiga. Perseguinte documentou ameaças.
Uma mulher foi detida por stalking após perseguir por cinco anos um médico e sua família, em Ituiutaba, município do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. A jovem de 23 anos estava desaparecida desde março do ano passado e foi capturada no último dia 8, em uma faculdade de Uberlândia, onde estudava nutrição. Ela também foi acusada de furto, ameaças e extorsão.
O caso chocou a comunidade local, que ficou surpresa com a gravidade das ações da acusada. Além do stalking e das acusações de furto, ameaças e extorsão, há relatos de possíveis casos de lesão corporal envolvendo a jovem. A justiça está investigando o caso minuciosamente para garantir a segurança da vítima e de sua família.
Stalking: Perseguição e ameaças durante cinco anos
Durante cinco longos anos, o caso de stalking envolvendo Kawara Welch e o médico ganhou contornos assustadores. Tudo começou quando Kawara, que era paciente do profissional, passou a perseguir o médico, alegando estar apaixonada por ele. Mesmo após ser excluída da lista de pacientes, as perseguições não cessaram.
As investidas de Kawara foram se intensificando com o tempo. Ela não apenas perseguia o médico, mas também passou a fazer ameaças, chegando a ligar para familiares do profissional em uma tentativa desesperada de chamar sua atenção. O casal registrou 42 boletins de ocorrência, relatando perturbação do sossego, lesão corporal, ameaça e extorsão.
As atitudes de Kawara se tornaram cada vez mais perturbadoras. Ela enviou mais de 1.300 mensagens e fez mais de 500 ligações para o médico, em um comportamento obsessivo e ameaçador. Além disso, ela invadiu o consultório do médico, chegando ao extremo de agredir a esposa dele.
A situação se agravou quando Kawara furtou o celular da esposa do médico, levando a Justiça a expedir um mandado de prisão contra ela. Mesmo com medidas cautelares impostas, Kawara não as cumpriu, resultando em um novo mandado de prisão contra a jovem.
A Delegacia de Homicídios de Uberlândia foi responsável por cumprir a ordem judicial, apreendendo os celulares de Kawara para uma perícia. Ela foi encaminhada para a ala feminina da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia.
O stalking, prática de perseguir alguém de forma sistemática, é um crime que pode ter graves consequências. Postar comentários invasivos, fazer ligações insistentes e seguir a rotina da vítima são apenas algumas das formas desse comportamento doentio.
A defesa de Kawara alegou que ela e o médico tinham um relacionamento, o que foi veementemente negado pelo profissional. Enquanto a defesa da acusada negou os crimes, o advogado do médico ressaltou que a conduta de Kawara era inaceitável, independentemente de qualquer suposto relacionamento.
O caso serve como alerta para a gravidade do stalking e a importância de agir rapidamente diante de situações de perseguição e ameaça. A lei está cada vez mais rigorosa nesse sentido, e é fundamental denunciar e buscar ajuda em casos semelhantes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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