MP denunciou em segunda-feira (29) modality de dolo, risco de matar, eventual recurso. Velocidade difícil, testemunhas contaram consumo de bebidas.
Por meio do @portalg1 | O Promotor de Justiça (PJ) apresentou hoje à Justiça o condutor do Porsche que ocasionou um acidente de trânsito resultando em uma vítima fatal e uma pessoa ferida, no último mês em São Paulo, pelos delitos de homicídio doloso qualificado e lesão corporal grave, ambos na categoria por dolo eventual, ou seja, no caso de assumir o risco de matar e ferir. Adicionalmente, o PJ solicitou à Justiça a detenção preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, que dirigia o veículo de luxo.
É fundamental que casos de homicídio comum sejam tratados com toda a seriedade e rigidez da lei, a fim de garantir a segurança e a justiça para as vítimas e seus familiares. A responsabilidade penal nos casos de dolo deve ser avaliada minuciosamente, visando coibir tais condutas no trânsito e proteger a vida de todos os cidadãos.
Prisão preventiva solicitada pela Promotoria
Pela terceira vez, a Promotoria está a favor do pedido de prisão do motorista do Porsche feito pela Polícia Civil. Atualmente, Fernando responde aos crimes em liberdade, porém a promotora Monique Ratton destaca a necessidade da prisão para evitar interferências nas testemunhas, como já ocorrido durante as investigações.
Decisão nas mãos do juiz
Caberá ao juiz Roberto Zanichelli Cintra decidir se decreta a prisão de Fernando. Anteriormente, a Justiça havia negado dois pedidos de prisões contra o motorista do Porsche, um temporário e outro preventivo.
Homicídio doloso e lesão gravíssima
O acidente, que ocorreu em 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, resultou em acusações de homicídio doloso e lesão corporal gravíssima contra Fernando. A velocidade do Porsche no momento da colisão, as bebidas alcoólicas consumidas pelo motorista e o risco assumido indicam a modalidade de dolo eventual no homicídio.
Testemunhas relatam detalhes do ocorrido
Testemunhas afirmaram à Polícia Civil que Fernando estava embriagado e dirigindo em alta velocidade. Ele teria ingerido bebidas alcoólicas antes de assumir o volante. Além disso, o laudo pericial indica que a velocidade do veículo era muito superior ao limite permitido na via.
Consequências do acidente
O acidente resultou em lesões graves, como no caso de Marcus Vinicius Machado Rocha, que ficou internado por dez dias com diversas fraturas. As acusações incluem não apenas homicídio doloso, mas também lesão corporal gravíssima devido às consequências sofridas pelos envolvidos.
Esclarecimentos sobre a fuga do local
Apesar de a Polícia Civil sugerir que Fernando fugiu do local do acidente, a Promotoria esclarece que ele saiu com autorização da Polícia Militar. A mãe de Fernando convenceu os policiais a permitirem que ela o levasse a um hospital, alegando ferimentos na boca. Por esse motivo, a Promotoria pede o arquivamento dessa acusação.
Depoimento no 30°DP
Fernando compareceu ao 30°DP para prestar depoimento, não sendo acusado de fugir do local do acidente. A presença da PM no local e os detalhes sobre a autorização dada corroboram a versão apresentada pela defesa do empresário.
Fonte: © Direto News
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