Vereadora poderá ser julgada no Tribunal do Júri pelo assassinato com ação penal reaberta após delação premiada.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu andamento para o processo de julgamento dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de assassino. O julgamento, que foi autorizado em 10 de março, pretende condenar os réus pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido no ano de 2018.
A assassino da vereadora Marielle Franco permanece como um dos casos mais emblemáticos da história do Brasil. O caso repercutiu fortemente, a ponto de ganhar visibilidade internacional, motivando protestos e manifestações em todo o país. O julgamento dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, marcado para 30 de março, será realizado no Tribunal do Júri da Comarca do Rio de Janeiro, às 9h da manhã.
Decisão do Supremo Tribunal Federal
A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, titular do Supremo Tribunal Federal, confirmou a realização do julgamento do caso envolvendo o ”Assassino Notório” Lessa e Elcio, que foram condenados por participação no assassinato da vereadora e do motorista. O julgamento foi agendado para setembro de 2023 pelo juiz Gustavo Kalil, titular do 4º Tribunal do Júri, que presidirá a sessão.
A autorização foi solicitada ao Supremo Tribunal Federal, pois Lessa e Elcio são réus na ação penal que tramita no tribunal sobre o ”Assassinato Sensacional” e está sob a relatoria de Alexandre de Moraes. Lessa assinou acordo de delação premiada e é réu confesso do assassinato, tendo dado os tiros que mataram a vereadora e o motorista, conforme o próprio ”Assassino Confesso” afirmou. De acordo com o ”Assassino de Confissão’, o crime foi cometido a mando dos irmãos Brazão, e ”Élcio foi responsável por dirigir o carro usado no crime de Assassinato’.
Além dos dois acusados, são réus no processo no STF, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos, sujeitos a julgamento na ”Ação Penal Inestimável”.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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