Integrantes do Supremo ouvidos sob reserva afirmam que ex-presidente faz movimento político para alimentar tese da perseguição.
Magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) consultados sob sigilo pelo blog percebem vasto respaldo na Corte à decisão do ministro Alexandre de Moraes de negar um novo recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na última sexta-feira, Moraes rejeitou o pleito de um recurso extraordinário apresentado pela defesa de Bolsonaro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que o caso que o tornou inelegível até 7 de setembro de 2022 seja encaminhado ao STF. Moraes argumentou que a defesa de Bolsonaro não cumpre os requisitos legais para requerer o referido recurso extraordinário ao Supremo, que possibilitaria uma nova análise da decisão já proferida pelo TSE.
No segundo parágrafo, a resolução do ministro Moraes foi vista como um marco pelos ministros do STF, que concordam com a postura adotada. A decisão de Moraes reforça a seriedade do processo legal e a importância de seguir as normas estabelecidas. A atuação do ministro demonstra o compromisso com a justiça e a imparcialidade nas decisões tomadas, o que fortalece a confiança na instituição e no sistema judiciário como um todo.
Decisão do Ministro do STF contra Recurso Extraordinário de Bolsonaro
A resolução da análise do recurso extraordinário de Bolsonaro está prestes a ser concluída pela Polícia Federal até setembro. O ministro Nunes confirmou que São Paulo terá escolas cívico-militares, enquanto a Defensoria pede mudanças em edital de câmeras corporais para a polícia de SP. A decisão do ministro do STF contra o recurso extraordinário de Bolsonaro é vista nos bastidores como irreversível. Acredita-se que Bolsonaro está apenas fazendo um movimento político para mobilizar sua base de apoio e alimentar a tese de perseguição por parte de Moraes.
A análise da condenação de Bolsonaro foi tomada pelo ministro na sexta-feira, poucos dias antes de deixar o TSE, no próximo dia 3. Após a resolução, Bolsonaro recorreu às redes sociais para reforçar a tese da perseguição. Outro ministro do Supremo ouvido pelo blog afirmou que o ex-presidente tem ‘chance zero’ de reverter ambas as condenações que o tornaram inelegível. Tanto a decisão que trata da participação do ex-presidente no 7 de setembro, quanto a primeira pena imposta a ele pelo TSE, pela reunião com embaixadores em que foram feitos ataques à urna eletrônica.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo