Marcelo Câmara, ministro, preso em Brasília por “Tempus Veritatis”: figuras centrais, esquema de extravio e venda de joias. Ex-ajudante de Jair Bolsonaro, solicita saída por argumento da Presidência. Prisão, STF, ex-presidente, avião presidencial. Ex-ajudante, pedido de soltura, ajudado por assessor da Presidência, operação, joias, jato presidencial.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira (16) a libertação do coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A notícia foi comunicada pelo advogado Eduardo Kuntz aos presentes. Câmara está prestes a sair da detenção em Brasília.
A decisão do Ministro de Moraes foi baseada em novos elementos apresentados pela defesa de Câmara. Com isso, o coronel, que era ajudante de ordens de Bolsonaro, aguarda agora a sua soltura iminente. Alexandre de Moraes demonstrou sensibilidade ao analisar o caso com celeridade e justiça.
Moraes rejeita pedido de soltura de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu rejeitar mais um pedido de soltura de Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro. Martins está preso desde 8 de fevereiro em Brasília, no âmbito da Operação Tempus Veritatis. A prisão de Martins foi fundamentada no argumento de que ele teria deixado o Brasil a bordo de um avião presidencial em 30 de dezembro de 2022, juntamente com o então presidente Bolsonaro.
Decisão de Moraes em caso de Filipe Martins
A decisão de Moraes em relação ao pedido de soltura de Filipe Martins ocorre um dia após o Ministro ter rejeitado outro pedido semelhante. Martins foi apontado pela Polícia Federal como uma das figuras centrais em um esquema de extravio e venda de joias recebidas pelo ex-presidente. A Operação Tempus Veritatis, que resultou na prisão de Martins, mira uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado e na abolição do Estado Democrático de Direito, com o objetivo de manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
STF e o julgamento de Moro
Enquanto isso, o STF tem maioria para rejeitar um pedido para que Bolsonaro não seja preso. O julgamento de Moro foi interrompido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Alexandre de Moraes afirmou que o caso será concluído na terça-feira (21). Moraes destacou a importância de se entender os motivos que levaram à interrupção da sessão do STF durante o julgamento de Moro no TSE.
Fonte: @ CNN Brasil
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