Presidente STF Luís Roberto Barroso lida com milhares de casos, triagem consciente avança máquina jurídica, dominando ações sentenças 1ª versão.
Via @correio.braziliense | O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, nesta terça-feira (14/5), que existe o risco de que as Inteligências Artificiais (IAs) adquiram ‘consciência’ e atuem para dominar o mundo. As declarações ocorreram durante encontro do J20, que reúne as supremas cortes das 20 maiores economias do mundo que integram o bloco do G20.
Barroso destacou a importância de regulamentar a inteligência computacional e garantir que as máquinas de aprendizagem sejam utilizadas para o bem da sociedade. A discussão sobre o papel da IA na atualidade é fundamental para o avanço tecnológico de forma ética e responsável.
Reflexões sobre o Avanço da Inteligência Artificial na Sociedade
O evento mencionado teve lugar no Rio de Janeiro, onde o magistrado Barroso participou de um painel que abordava o avanço da inteligência artificial na sociedade. Ele levantou questões intrigantes sobre a possibilidade de as IAs e máquinas adquirirem consciência e compreenderem sua própria existência. Barroso enfatizou que, se isso ocorrer, essas entidades poderiam dominar o mundo devido à sua capacidade de processar informações de forma exponencialmente mais rápida e eficiente do que os seres humanos.
Em suas palavras, Barroso compartilhou ter lido um estudo que sugere uma probabilidade de 10% de as máquinas desenvolverem consciência. Ele comparou essa chance com a de um acidente de avião, ressaltando que, se informado de uma probabilidade semelhante de queda da aeronave, ele optaria por não embarcar. Essa analogia destaca a seriedade com que o magistrado encara as implicações do avanço da inteligência artificial.
O presidente do STF também observou que a tecnologia está avançando rapidamente no campo jurídico, com o Supremo Tribunal Federal já utilizando IA para triagem de milhares de ações. Ele previu que em breve a inteligência artificial poderá até redigir a primeira versão de sentenças, indicando uma mudança significativa na prática jurídica.
Barroso alertou para o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho, prevendo uma redução de vagas de emprego. Ele enfatizou a necessidade de apoio governamental aos trabalhadores afetados por essas mudanças. Além disso, expressou preocupação com o potencial da tecnologia para disseminar desinformação, destacando a importância de regulamentações adequadas.
Essas reflexões de Barroso ressaltam a complexidade e as ramificações éticas do avanço da inteligência artificial na sociedade, levantando questões cruciais sobre o futuro da interação entre humanos e máquinas.
Fonte: © Direto News
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