No início da atuação, a equipe promoveu ações emergenciais e parcerias institucionais para reconstrução e fortalecimento.
O Comitê Gestor finalizou o período inicial de um mês de suas atividades nos Hospitais Federais, implementando medidas de urgência, dando início ao processo de concentração das aquisições e promovendo a colaboração com outras entidades. Neste momento, o Ministério da Saúde estará à frente da coordenação, em conjunto com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e Fiocruz, para a reorganização administrativa das unidades de saúde federais.
Essas ações estratégicas visam otimizar a gestão dos Estabelecimentos de Saúde Federais, fortalecendo a eficiência operacional e a qualidade dos serviços prestados à população. É fundamental garantir a excelência na administração dos hospitais, promovendo assim um atendimento mais qualificado e ágil aos pacientes. A parceria entre as entidades envolvidas é essencial para aprimorar a saúde pública e atender às demandas da sociedade de forma eficaz.
Ações emergenciais para fortalecer os Hospitais Federais
Nesta terça-feira (23), ocorreu o anúncio da prorrogação dos trabalhos do Comitê Gestor por mais 30 dias, reforçando o compromisso com a reconstrução e fortalecimento dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, juntamente com o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, e o coordenador do Comitê Gestor dos Hospitais Federais, Nilton Pereira, compartilharam os próximos passos em uma entrevista concedida a jornalistas.
Reconstrução e fortalecimento têm sido palavras-chave nesse processo. É fundamental estabelecer um modelo de gestão definitivo que atenda às necessidades dos hospitais de forma eficaz. A ministra da Saúde enfatizou a importância de um modelo de gestão compartilhada, alinhado com os princípios do SUS, visando uma melhor integração e eficiência nos serviços prestados.
A identificação de diversos problemas nos Hospitais Federais, durante a transição de gestão em janeiro de 2023, destacou a importância de agir com rapidez e eficácia. A capacidade plena de atendimento à população é o foco principal, o que impulsionou a realização de ações emergenciais para enfrentar os desafios existentes.
Em 2023, foram encontrados 593 leitos fechados, enfermarias e centros cirúrgicos interditados, além de problemas de desabastecimento de insumos e medicamentos. O déficit de mais de 7.000 profissionais representa um desafio significativo para atingir a capacidade plena de funcionamento dos hospitais.
Parcerias institucionais para melhoria da saúde pública
As parcerias institucionais desempenham um papel crucial na reconstrução e fortalecimento dos Hospitais Federais. A cooperação entre o governo, entidades privadas e a sociedade civil é essencial para superar os obstáculos e garantir a qualidade dos serviços de saúde prestados.
O Ministério da Saúde adotou medidas emergenciais para enfrentar os problemas identificados, como a reabertura de 300 leitos e a contratação de 294 profissionais de saúde. Essas ações resultaram em um aumento significativo nas internações hospitalares e atendimentos ambulatoriais, demonstrando o impacto positivo das intervenções realizadas.
Além disso, a gestão de pessoas foi priorizada, com a convocação de mais de mil profissionais e a prorrogação de contratos temporários. A instalação de uma mesa de negociação para atender às demandas dos trabalhadores dos Hospitais Federais reflete o compromisso com o bem-estar da equipe de saúde.
A infraestrutura das unidades também foi melhorada por meio da doação de equipamentos hospitalares, contribuindo para aprimorar a qualidade dos serviços prestados. Os Hospitais Federais do Rio de Janeiro desempenham um papel fundamental nas ações de média e alta complexidade, oferecendo procedimentos essenciais como transplantes renais e tratamento oncológico pediátrico.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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