Pastas preparam-se para doenças seasonais e arboviroses, na Oficina Internacional. Estratégias contra saúde, CONASS, CNS, CONASems, Câmara, Fiocruz, OPAS, identificam lacunas, comunicação, mobilização social. 4,7M casos possíveis, óbitos, mudanças climáticas, circulação de patógenos associados e DCZ.
O Ministério da Saúde está engajado no combate à dengue e outras arboviroses. Recentemente, nos dias 15 e 16 de maio, foi realizada a Oficina Internacional sobre Arboviroses, reunindo mais de 100 pesquisadores e cientistas para discutir estratégias de enfrentamento. Durante o evento, foram analisados os cenários nacional e internacional, com foco no combate à dengue, chikungunya, Zika e Febre do Oropouche. Essas doenças são prioridades para o Ministério da Saúde, que busca constantemente aprimorar as ações de prevenção e controle.
O Ministério da Saúde tem um papel fundamental na promoção da saúde da população. Além do combate às arboviroses, a instituição trabalha diariamente para garantir o acesso a serviços de qualidade e ações de promoção da saúde. É essencial que a sociedade esteja engajada nesse processo, adotando medidas preventivas e buscando informações confiáveis sobre saúde. Juntos, podemos construir um futuro mais saudável e livre de doenças.
Oficina Internacional para o Enfrentamento da Dengue
Durante a recente Oficina Internacional para o Enfrentamento da Dengue, promovida pelo Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade destacou a importância da incorporação de novas tecnologias, como a vacina contra a dengue, e ressaltou o desenvolvimento de vacinas para outras arboviroses. A ministra enfatizou que a vacina é uma ferramenta crucial no combate às doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.
Cenários Nacional e Internacional
No encontro, foram delineadas diretrizes para a construção de um abrangente plano de enfrentamento às arboviroses, com foco em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial e lacunas de conhecimento. As estratégias propostas visam a implementação de ações a curto, médio e longo prazo, visando a eficácia no combate às doenças transmitidas pelo mosquito.
Colaboração e Diretrizes para Construção
A construção das diretrizes contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), da Câmara dos Deputados e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Essa união de esforços é fundamental para o sucesso das estratégias de combate à dengue e outras arboviroses.
Enfrentamento da Dengue e Sazonalidade
A sazonalidade da dengue foi discutida, com destaque para o aumento de casos e risco de epidemias entre outubro e maio. É essencial manter os cuidados ao longo de todo o ano, com atenção especial nos meses que antecedem o período chuvoso. Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde mostram um cenário mais positivo no enfrentamento da doença, com queda na incidência em 24 estados e estabilidade em dois.
Desafios e Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas têm impacto direto no aumento de casos de arboviroses, como a dengue. Em 2024, houve um aumento nos registros no Brasil, devido à descentralização do diagnóstico biomolecular. A estratégia laboratorial sentinela adotada pelos Lacen visa identificar a circulação de outros patógenos associados aos eventos notificados, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e eficaz.
Identificação de Patógenos e Estatísticas Atuais
A identificação de patógenos associados aos casos notificados é essencial para um manejo clínico adequado. Até o momento, foram registrados 5.102 casos de Febre Oropouche em 2024, com a maioria concentrada na região Norte do país. A colaboração entre os órgãos de saúde e a implementação de diretrizes claras são fundamentais para o controle efetivo das arboviroses.
Compromisso com a Saúde Pública
O Ministério da Saúde reafirma seu compromisso com a saúde pública e a segurança da população, buscando constantemente aprimorar as estratégias de vigilância, controle e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. A colaboração entre instituições nacionais e internacionais é essencial para enfrentar os desafios presentes e futuros relacionados à dengue e outras arboviroses.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo