Ministra Nísia Trindade enfatizou a importância do Comitê Gestor na reunião ministerial sobre a reestruturação da rede federal de hospitais no Rio.
O Ministério da Saúde tomou a decisão de estender por mais um mês o prazo do Comitê Gestor estabelecido em março para gerir os hospitais federais do Rio de Janeiro. Essa medida tem como objetivo garantir a continuidade das ações estratégicas e administrativas necessárias para o bom funcionamento dessas instituições de saúde.
Essa prorrogação do Comitê Gestor é fundamental para a gestão eficiente dos complexos hospitalares e unidades de saúde vinculadas aos hospitais federais. A atuação conjunta dessas equipes é essencial para garantir o atendimento de qualidade à população e a manutenção da excelência no serviço prestado.
Ministra da Saúde enfrente desafios nos hospitais federais
No mês passado, a Comitê Gestor instituído da ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfrentou uma nova crise em relação a sua permanência no cargo após denúncias a respeito da situação das unidades hospitalares. Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 23, Nísia negou que haja distribuição dos hospitais federais para que outros entes assumam a gestão. Segundo ela, o governo quer estar à frente do processo de reestruturação das unidades. A ministra reiterou que o modelo de gestão definitivo será detalhado dentro do Programa de Reestruturação dos Hospitais Federais. Durante a reunião ministerial, Nísia Trindade foi cobrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da dificuldade da pasta lidar com a crise dos hospitais federais, dengue e situação do povo Yanomami.
Governo federal reafirma controle dos hospitais federais no Rio
Durante a coletiva, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o governo federal não abrirá mão de coordenar um programa de reconstrução dos hospitais federais no Rio de Janeiro. A pasta está trabalhando na construção do Programa de Reestruturação dos Hospitais Federais, sem informar quando o plano estará pronto. Nísia rejeitou a ideia de ‘distribuição’ das unidades para outros entes, enfatizando que tudo será feito com cuidado. O presidente Lula ressaltou a importância de resolver os problemas nos complexos hospitalares.
Desafios e medidas nos complexos hospitalares federais no Rio
Nesta terça-feira, Nísia apresentou um balanço das ações implementadas nas unidades de saúde e dos passos futuros, como a edição de uma portaria comum para fazer compras de forma centralizada. Essa medida é crucial para manter o controle sobre as aquisições feitas para as unidades hospitalares. A rede federal do Rio engloba o Hospital Federal do Andaraí (HFA), o de Bonsucesso (HFB), o Cardoso Fontes (HFCF), o de Ipanema (HFI), o Hospital da Lagoa (HFL), e o dos Servidores do Estado (HFSE). O histórico de precariedade das unidades federais do Rio é extenso e registra há alguns anos relatos de mau funcionamento.
Medidas adotadas nos hospitais federais do Rio pela Ministra da Saúde
Em 2023, o Ministério da Saúde reabriu 300 leitos e contratou 294 profissionais para os hospitais federais. Houve um aumento de 10% nos atendimentos ambulatoriais e de 22% nas internações em relação ao ano anterior. A ministra Nísia Trindade tem enfrentado desafios significativos em melhorar a rede federal do Rio e garantir a qualidade dos serviços prestados nas unidades hospitalares.
Fonte: @ Estadão
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