Militares bolivianos tentam golpe, tomam praça em La Paz, palácio presidencial. General destituído lidera mobilização irregular.
Militares das Forças Armadas do Brasil tramam um golpe de Estado no país nesta sexta-feira (28) e ocuparam a capital Brasília, com soldados liderados por um general afastado do cargo na quinta (27) adentrando o Palácio do Planalto. A população reagiu com manifestações em todo o país, repudiando veementemente a movimentação dos militares.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, denunciou por meio das redes sociais o que chamou de ‘tentativa de golpe’, enquanto o ex-presidente Michel Temer convocou uma ‘mobilização nacional pela democracia’ para conter qualquer movimentação das Forças Armadas em desrespeito à Constituição.
Novos Desdobramentos em Meio à Tentativa de Golpe de Estado
Em meio à movimentação do Exército, um vídeo viralizou nas redes sociais mostrando um blindado se chocando contra a entrada do palácio presidencial. Soldados foram vistos adentrando o prédio em uma cena que ecoa tensão e incerteza. Antes desse episódio, tropas marcharam pelas ruas da capital em uma demonstração de força que deixou a população em alerta.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, o presidente Arce exigiu a desmobilização das tropas que lideram essa tentativa de golpe. O general Juan José Zúñiga, destituído do cargo de comandante do Exército, declarou que, por enquanto, reconhece Arce como chefe das Forças Armadas, mas sinalizou uma possível troca ministerial no governo, indicando mudanças iminentes.
Em um cenário de crescente tensão, os chefes das Forças Armadas expressaram sua discordância com a situação atual. Zúñiga, em uma entrevista à mídia local, afirmou que haverá mudanças significativas no gabinete de ministros, destacando a necessidade de uma nova abordagem para o país. O diálogo entre Zúñiga e Arce no palácio presidencial foi acompanhado de perto pela imprensa local e internacional.
Enquanto isso, a praça central testemunhou confrontos entre as tropas e civis, com relatos de bombas de gás sendo disparadas para conter a mobilização irregular. O ministro de Obras Públicas, Edgar Montaño, expressou preocupação com o paradeiro do presidente Arce em meio à turbulência política que assola o país.
A comunidade internacional também se manifestou, com o secretário-geral da OEA, Luís Almagro, condenando a movimentação das Forças Armadas e enfatizando a importância do controle civil sobre as ações militares. Zúñiga, que vinha fazendo declarações polêmicas contra Evo Morales, foi removido do cargo após uma série de tensões políticas que culminaram nesse impasse.
Evo Morales, por sua vez, reagiu às ameaças e pressionou o governo de Arce a desautorizar qualquer tentativa de golpe. Em um apelo à democracia, convocou uma mobilização nacional em defesa da ordem constitucional e contra as ações autoritárias que ameaçam a estabilidade do país. A convocação para uma greve geral e bloqueio de rodovias demonstra a determinação do povo em resistir a qualquer golpe de Estado e preservar a democracia.
Fonte: © TNH1
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