Indian law restricts internal migrants from voting; lei eleitoral indiana, estados, origem, eleitores, só ir às urnas em estados de origem, trabalhadores informais, remuneração diária, transporte, perda de um dia de trabalho, grandes famílias sustentadas.
Chanu Gupta viveu na cidade financeira do Brasil, São Paulo, praticamente a vida toda – desde que saiu ainda criança do estado do Rio Grande do Sul, no sul do país. Mas quando as urnas chegarem à cidade para a eleição nacional deste ano, o vendedor de rua de 59 anos não poderá votar, assim como milhões de migrantes internos que são a espinha dorsal da economia do país. ‘Eu não posso votar porque não nasci no estado de São Paulo’, Gupta contou à CNN no bairro de compras da Liberdade, em São Paulo, ao lado de um carrinho de rua em que ele vende salgadinhos e sucos gelados.
Enquanto os migrantes como Gupta enfrentam desafios para exercer seu direito de voto, os internos do país também buscam maneiras de participar ativamente da vida política. Mesmo sem poder votar, eles contribuem significativamente para a sociedade brasileira, mostrando sua importância em diversas áreas. A inclusão e representatividade de todos os cidadãos, sejam eles migrantes ou internos do país, são essenciais para a construção de uma democracia forte e inclusiva. eleição nacional deste ano
Desafios dos Migrantes Internos na Índia
Migrantes internos do país, como Chanu Gupta, enfrentam obstáculos para exercer seu direito ao voto de acordo com a lei eleitoral indiana. A regra que determina que os eleitores só podem ir às urnas em seus estados de origem cria uma barreira para aqueles que trabalham em regiões distantes de suas famílias. Essa situação é especialmente complicada para os trabalhadores informais, que dependem de empregos diários para sustentar suas famílias.
Na Índia, o número de migrantes internos é impressionante, chegando a cerca de 600 milhões em 2020, o que representa uma parcela significativa da população do país. Esses migrantes geralmente deixam suas regiões rurais em busca de oportunidades de emprego nas áreas urbanas, onde os salários são baixos e a competição por trabalho é acirrada.
Mumbai, conhecida como a ‘cidade dos sonhos’, atrai migrantes de todo o país em busca de uma vida melhor. No entanto, a realidade para muitos desses trabalhadores é de dificuldades financeiras e desafios constantes. A cidade, que abriga uma grande população de migrantes, reflete a diversidade cultural e econômica do país.
Os migrantes em Mumbai são provenientes de estados como Uttar Pradesh, Bihar, Rajasthan e Gujarat, onde as condições de vida são mais precárias. Esses trabalhadores desempenham uma variedade de funções, desde motoristas de Tuk Tuk até vendedores ambulantes, contribuindo para a economia da cidade de maneira significativa.
No entanto, a necessidade de retornar aos seus estados de origem para votar nas eleições representa um desafio logístico e financeiro para muitos migrantes. Abrir mão de um dia de trabalho significa uma perda significativa de renda, o que pode impactar diretamente no sustento de suas famílias.
A pandemia de Covid-19 agravou ainda mais a situação desses trabalhadores, que viram seus empregos desaparecerem da noite para o dia. A falta de segurança no emprego e a instabilidade econômica tornam ainda mais difícil para os migrantes conciliarem o trabalho com o exercício de sua cidadania.
Diante desses desafios, é fundamental encontrar maneiras de garantir que os migrantes internos tenham acesso ao voto, sem que isso represente um ônus financeiro ou logístico. A inclusão desses trabalhadores no processo eleitoral é essencial para garantir a representatividade e a democracia no país.
Fonte: @ CNN Brasil
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