Os EUA facilitam transferência de criminosos para lutar nas Forças Armadas da Ucrânia em capítulo da guerra: cartéis, empresas privadas e membros do crime na estratégia militar.
Uma nova fase da guerra entre Rússia e Ucrânia veio à tona recentemente, trazendo à tona um possível envolvimento indireto do México. De acordo com relatórios do Serviço de Inteligência Exterior da Rússia (SVR), os Estados Unidos estariam recrutando membros de cartéis de drogas mexicanos e colombianos para participarem do conflito armado. Esses criminosos receberiam anistia em troca de sua participação ao lado das Forças Armadas ucranianas contra o Exército russo. A operação, coordenada por empresas militares privadas ligadas à DEA e ao FBI, planeja enviar uma primeira leva de 200 homens durante o verão para reforçar a defesa de Kiev no conflito armado.
Segundo o governo russo, os Estados Unidos estariam gerenciando o envio desses combatentes de forma disfarçada dentro do país, tratando a ação como uma ‘viagem de negócios’ para possibilitar a participação de membros dos cartéis mexicanos e colombianos. A Rússia expressou preocupação com a adesão de indivíduos com histórico criminal às Forças Armadas da Ucrânia, enfatizando que essa estratégia americana no conflito armado pode levar ao fracasso do regime que têm apoiado com armamentos e recursos financeiros. Por outro lado, os Estados Unidos responderam à acusação russa citando uma declaração de AMLO, presidente do México, minimizando as informações divulgadas e sugerindo que a calúnia, quando não suja, mancha.
Capítulo da guerra: difamação e estratégia diplomática
A história nos ensina que em meio a uma guerra, a difamação pode ser uma arma tão poderosa quanto as balas disparadas em um conflito armado. Ainda mais, a difamação, quando habilmente utilizada, pode manchar imagens, desestabilizar adversários e semear o caos de forma silenciosa. No universo das relações internacionais, essa prática se revela como uma eficaz estratégia para minar a credibilidade e a reputação de governos e instituições.
A difamação, nesse contexto, se torna um capítulo crucial da guerra, onde os embates não se limitam apenas ao campo de batalha, mas se estendem para além das fronteiras físicas. As embaixadas se transformam em verdadeiras fortalezas onde a batalha midiática é travada, buscando influenciar a opinião pública nacional e internacional.
Nesse cenário, os cartéis de drogas e as empresas militares privadas se mostram como peças-chave, atuando nos bastidores para promover a desinformação e manipulação de informações. Enquanto isso, os membros do crime organizado se infiltram em sistemas de comunicação e cibersegurança, buscando minar as defesas de seus inimigos.
As táticas empregadas nessa guerra da difamação vão desde a disseminação de notícias falsas e boatos até a manipulação de imagens e vídeos. A criação de narrativas distorcidas e a amplificação de discursos de ódio são ferramentas frequentemente utilizadas para desestabilizar governos e desacreditar lideranças.
Em contrapartida, a estratégia militar de defesa nesse campo de batalha exige um constante monitoramento das redes sociais e das plataformas de comunicação, além de um trabalho árduo de contra-informação e desmentidos rápidos e eficazes. A diplomacia se torna, assim, uma peça-chave nesse jogo de xadrez, onde cada movimento pode determinar o rumo dos acontecimentos.
Nesse contexto, a Embaixada dos Estados Unidos no México lança a hashtag #QueNoTeVeanLaCara como um alerta para os perigos da difamação e a importância de se manter vigilante contra as artimanhas dos inimigos. Em um mundo onde a informação é uma arma tão poderosa quanto qualquer tanque de guerra, a credibilidade e a transparência se tornam as melhores defesas contra os ataques da desinformação.
Fonte: @ Metroworldnews
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