Adiamento da decisão sobre mudança de meta fiscal e nova comunicação do Copom favorecem melhora do ambiente econômico.
Em todas as aulas de direção, os instrutores alertam sobre a importância de acionar o freio de mão ao estacionar o veículo em uma subida. Esse simples gesto pode evitar acidentes e danos ao automóvel, garantindo a segurança tanto do carro quanto dos pedestres ao redor.
Além de evitar que o carro desça ladeira abaixo, o freio de mão também é útil para travar as rodas traseiras em situações de emergência. Mesmo em baixa velocidade, o acionamento rápido desse dispositivo pode desacelerar o veículo, evitando colisões e protegendo a integridade do motorista e dos demais ocupantes.
O aguardado momento marcado para a Superquarta do Copom
Especialistas aguardam respostas para três perguntas. Haverá contingenciamento de despesas no orçamento e de quanto? A meta fiscal deste ano será mantida em zero? O Copom vai alterar sua comunicação e deixar de sinalizar cortes na Selic para duas reuniões à frente? Essas questões vêm dominando relatórios de atualização de cenários dos maiores bancos e consultorias.
Portanto, se bem-sucedidos, os ministérios da Fazenda, do Planejamento e o BC vão colaborar, em muito, para a precificação mais positiva de variáveis com impacto em cadeia na avaliação da economia.
A expectativa de prêmios de risco durante a Superquarta
Em 20 de março, mais uma Superquarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá reduzir a Selic em 0,50 ponto, para 10,75%, ao mesmo tempo em que o Federal Reserve (Fed) deverá manter sua taxa básica entre 5,25% e 5,50%. Os resultados são favas contadas. As sinalizações nem tanto.
Além do foco no discurso mais ou menos conservador do Fed e nova rodada de projeções de membros do Copom americano para indicadores econômicos em prazos mais longos, o ponto alto da Superquarta para mercado local é a possível mudança na indicação de futuros cortes de juro pelo BC. Desde agosto, a instituição prevê reduções para duas reuniões à frente. Dessa vez, pode ser diferente.
A importância do freio de mão na definição da Selic
E o Copom pode se livrar de amarras para perseguir uma sequência de decisões que, em breve, levarão a Selic a um dígito. Mudar a linguagem seria o mesmo que puxar o freio de mão no ritmo de cortes. Mantida a comunicação atual, a Selic chegaria a 9,75% em junho.
‘Um nível considerado seguro a ponto de englobar uma inflação maior no Brasil e/ou o corte de juros pelo Fed mais tarde’, pontuam os economistas do Santander que consideram provável que o Copom antecipe – na reunião da quarta-feira – que a sinalização futura deverá ser abandonada em maio.
Projeção de déficit fiscal e a comunicação do Copom
O banco, que trabalha com Selic terminal de 8,5% em 2024, observa que o mercado preparado pelo comitê para a mudança na sinalização reduziria a volatilidade dos ativos e abriria espaço para observar os dados posteriormente e, assim, dosar o grau de flexibilização que considera adequado para a convergência da inflação à meta – de 3% a partir deste ano.
Spoiler bem-vindo O BTG Pactual, que também aponta a comunicação como a grande dúvida sobre o próximo Copom, vê vantagens no ajuste da linguagem, mas observa que o BC não tem emitido sinais conclusivos quanto a mudanças.
A significância do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas
<p'Dessa vez, pode ser diferente.
E o Copom pode se livrar de amarras para perseguir uma sequência de decisões que, em breve, levarão a Selic a um dígito. Mudar a linguagem seria o mesmo que puxar o freio de mão no ritmo de cortes. Mantida a comunicação atual, a Selic chegaria a 9,75% em junho.
‘Um nível considerado seguro a ponto de englobar uma inflação maior no Brasil e/ou o corte de juros pelo Fed mais tarde’, pontuam os economistas do Santander que consideram provável que o Copom antecipe – na reunião da quarta-feira – que a sinalização futura deverá ser abandonada em maio.
Fonte: @ NEO FEED
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