© 2023: termos de uso – proteção da comunidade judaica contra insultos antissemitas. Medida educacional judicial para adolescente de 13 anos.
Uma garota judia de 12 anos foi vítima de um estupro coletivo nos arredores de Paris, na França, depois de sofrer uma série de insultos antissemitas. O incidente abalou a França, onde relatos de casos de antissemitismo têm sido comuns desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Na terça-feira (18), dois adolescentes de 13 anos foram acusados pelo ataque sexual em grupo.
O triste episódio de abuso em conjunto gerou revolta e indignação, destacando a urgência de combater a violência sexual em massa. A comunidade local se mobilizou em busca de justiça e apoio à vítima, reforçando a importância de conscientização e medidas efetivas contra o estupro coletivo. É fundamental unir esforços para prevenir e punir atos de violência sexual em grupo e garantir um ambiente seguro para todos.
Ataque Sexual em Grupo e Abuso em Massa: Caso de Estupro Coletivo Choca Comunidade Judaica
Eles também enfrentarão acusações de ameaças de morte, insultos antissemitas e violência contra a adolescente. O incidente ocorreu em Courbevoie, uma cidade próxima a Paris conhecida por sua vibrante comunidade judaica. Um terceiro suspeito, de apenas 12 anos, foi colocado sob proteção de testemunhas devido ao caso de estupro e está sendo investigado por outros delitos, conforme informou a promotoria pública de Nanterre, localizada na região oeste da capital francesa.
Os dois jovens de 13 anos foram mantidos sob custódia judicial, enquanto o mais novo foi submetido a uma medida educacional judicial temporária, de acordo com a mesma fonte. Os três menores foram detidos e estão sob custódia policial, dependendo de sua idade, conforme anunciado pelo Ministério Público.
A vítima relatou o terrível episódio na noite de sábado (15). Segundo relatos policiais, a adolescente foi abordada por três jovens e arrastada para um galpão enquanto estava em um parque próximo de sua residência, na companhia de um amigo. Os suspeitos a agrediram e a obrigaram a sofrer abusos sexuais em conjunto, incluindo penetração anal e vaginal, além de atos de felação, enquanto proferiam ameaças de morte e comentários antissemitas, conforme detalhado pela fonte. O amigo da vítima conseguiu identificar dois dos agressores.
Após o ocorrido, a adolescente foi socorrida pelo corpo de bombeiros e encaminhada para a unidade médico-judicial de Garches, situada na região oeste de Paris. Os suspeitos foram levados a um juiz de instrução na tarde de terça-feira como parte de uma investigação judicial que envolve estupro, agressão sexual a uma menor de 15 anos, tentativa de extorsão, invasão de privacidade e ameaças de morte.
Os crimes de violência e injúria são considerados mais graves devido ao fato de terem sido motivados pela religião da vítima, conforme apontado pela promotoria pública de Nanterre. Na manhã de quarta-feira, o coletivo Nous Vivrons convocou uma manifestação em Paris para condenar o estupro antissemita da jovem.
Em um comunicado, o presidente do Consistório Central, Elie Korchia, expressou solidariedade à vítima, destacando a gravidade do crime e classificando-o como um ato de antissemitismo intolerável. O rabino-chefe da França, Haïm Korsia, também manifestou horror diante do ocorrido, ressaltando a gravidade do crime e a necessidade de responsabilização.
O Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (Crif) demonstrou profunda comoção diante do trágico estupro da jovem e afirmou que está acompanhando de perto os desdobramentos do caso. A sociedade como um todo deve refletir sobre a responsabilidade diante da violência, do antissemitismo e da misoginia quando crianças são capazes de cometer atos tão atrozes.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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