O Ministério apoia a mobilização dos funcionários públicos na mesa setorial, buscando valorização e reestruturação de carreiras com reajustes escalonados.
O Ministério do Ensino (MEC) esteve presente na quarta-feira, 22 de maio, em uma audiência pública em apoio à mobilização nacional dos servidores públicos no ensino, organizada pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Professores e funcionários administrativos de 53 universidades e institutos federais estão em greve.
A importância da educação é evidenciada nesse momento de mobilização, onde a valorização do ensino público é o foco principal. A greve dos servidores públicos no ensino demonstra a necessidade de investimentos e melhorias constantes na área da educação para garantir um ensino de qualidade para todos os brasileiros.
Ensino: Reestruturação e Valorização dos Profissionais da Educação
Os profissionais da educação estão mobilizados em busca de melhorias em suas carreiras e salários. A proposta do governo, apresentada na semana passada, prevê um aumento variável que oscila entre 13,3% e 31%, a ser implementado até 2026, com início em 2025. Essa recomposição salarial será feita de forma escalonada, levando em consideração as diferenças salariais existentes entre os cargos da categoria.
A mesa permanente setorial da educação tem sido o espaço de diálogo entre os funcionários públicos e o Ministério da Educação. Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior da Sesu/MEC, enfatizou a importância de valorizar os profissionais da educação, mesmo diante do grande número de trabalhadores que compõem essa carreira.
Durante a audiência, Tânia ressaltou que existem 250 mil técnicos e 300 mil docentes na educação, o que representa um investimento significativo. Ela defendeu que esse investimento não deve ser encarado como um gasto, mas sim como um investimento no futuro do país. O MEC está comprometido em garantir que os profissionais da educação sejam devidamente reconhecidos e remunerados pelo seu trabalho.
Além de Tânia, outros representantes de entidades ligadas à educação estiveram presentes na audiência, como Diogo de Andrade e Luciano Matias do Sepe-RJ, Luís Eduardo do Movimento Taes na Luta, Lídia Farias do Sindicato dos Servidores do IFCE, Wallace Soares de Oliveira do Sinasefe, João Alberto Rodrigues do Sinesp e Heleno Araújo da CNTE. A mobilização desses profissionais é fundamental para garantir avanços no ensino público e na valorização dos funcionários públicos que atuam nessa área.
Essas negociações são essenciais para promover melhorias no setor educacional e assegurar que os profissionais da educação sejam devidamente reconhecidos e valorizados por seu importante trabalho na formação das futuras gerações.
Fonte: © MEC GOV.br
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