Grupo de Trabalho terá 120 dias para produzir relatório sobre viabilidade de instituto binacional, envolvendo comunidades acadêmicas e autoridades máximas.
O Instituto Binacional Brasil-Paraguai está em processo de criação por meio de uma parceria entre os dois países. A reunião presencial do Grupo de Trabalho (GT) do Ministério da Educação (MEC) foi fundamental para avançar nas discussões e estudos necessários para a concretização desse projeto.
Essa iniciativa representa uma importante organização compartilhada entre dois países, que visa fortalecer os laços de cooperação na área da educação. O Instituto Binacional será um espaço de intercâmbio de conhecimentos e experiências entre o Brasil e o Paraguai, contribuindo para o desenvolvimento de ambas as nações de forma conjunta.
Processo de Implantação do Instituto Binacional
No encontro, o Grupo de Trabalho discutiu sobre os objetivos e desafios para a implementação do instituto binacional, reafirmando o compromisso de realizar um processo abrangente e participativo junto às comunidades acadêmicas. A ideia central é que as propostas atendam às missões institucionais das universidades, visando, especialmente, a integração regional.
Compromisso com a Organização Compartilhada Entre Dois Países
Conforme Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC, o instituto terá um papel estratégico, se aprovado. ‘A internacionalização é um dos principais focos para a educação superior. A proposta reflete o compromisso mútuo em fortalecer laços educacionais, culturais e de inovação entre os países.
O instituto proporcionará um ambiente propício para a troca de conhecimentos, aprimoramento acadêmico e cooperação científica, promovendo o desenvolvimento regional e a integração socioeconômica. Temos confiança de que essa parceria resultará em benefícios significativos para ambas as nações, impulsionando o progresso educacional e contribuindo para um futuro luminoso’, afirmou.
Relevância da Escuta da Comunidade Acadêmica
Segundo Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior e presidente do Grupo de Trabalho, a participação ativa da comunidade será decisiva.
‘O trabalho do GT consiste em analisar qual o melhor caminho para concretizar a criação de um instituto binacional na Unila, que tem como base, a vocação para a integração latino-americana. Para alcançarmos sucesso, a participação democrática é essencial, por meio da escuta em audiências, seminários, fóruns e oficinas, nos quais a comunidade possa se expressar, indicar direções e apresentar propostas’, destacou.
Próximos Passos para a Criação do Instituto Binacional
A primeira reunião do Grupo ocorreu virtualmente em 2 de fevereiro, onde foi estabelecida a metodologia de trabalho. O próximo encontro presencial está agendado para ocorrer na Universidad Nacional del Este (UNE), na Cidade do Leste, Paraguai. O GT tem um prazo de até 120 dias para apresentar um relatório detalhado sobre as questões urgentes relacionadas à criação do instituto binacional, que será entregue às autoridades máximas dos órgãos e entidades representadas.
Participação das Autoridades no Processo de Criação
Estiveram presentes na reunião representando a Sesu: Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC; e Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior e coordenadora do GT.
O Paraguai foi representado pelo secretário de Educação Superior, Federico Mora, e pelo reitor da Universidad Nacional del Este, Osvaldo Caballero. O GT, Grupo de Trabalho para a criação do instituto binacional entre Brasil e Paraguai, foi criado pela Sesu e teve seu primeiro encontro presencial na reitoria da Unila em 5 de março, em Foz do Iguaçu (PR).
Avanços na Integração Regional
A iniciativa do MEC e da Unila em criar o GT para estudos de internacionalização da Universidade Federal da Integração Latino-Americana é um passo significativo para fortalecer os laços entre os países e impulsionar o desenvolvimento educacional na região. O trabalho conjunto promete trazer benefícios mútuos e contribuir para um futuro promissor para ambas as nações envolvidas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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