Ministra do Meio Ambiente reforça metas ousadas, financiamento internacional e apoio expressivo para países em desenvolvimento na transição climática, combatendo desmatamento e transição fóssil.
Nesta etapa crucial para lidar com o climático, a transição energética favorável ao uso de fontes renováveis de energia elétrica é fundamental, afirma a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva.
Marina Silva destacou que os países em desenvolvimento precisam de novas metas de financiamento para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e se adequarem às exigências globais de redução de gases de efeito estufa, como o metano. Ela enfatizou a necessidade de ação conjunta de todos os países, especialmente os desenvolvidos, para apoiar os países em transição e atingir metas climáticas mais ambiciosas.
Desafios da transição climática
A ministra Marina Silva ressaltou que sem apoio financeiro internacional, as metas de redução de emissões de dióxido de carbono e o combate ao desmatamento enfrentarão desafios significativos. Ela enfatizou que os mecanismos de financiamento são cruciais para a implementação dessas metas, sem os quais elas permanecerão no papel.
A necessidade de financiamento para o clima
A ministra destacou a importância do financiamento internacional para apoiar a transição climática em países em desenvolvimento, como o Brasil. Ela argumentou que sem apoio financeiro, esses países não terão os meios necessários para implementar políticas climáticas ambiciosas.
Avanços na Amazônia
A ministra Marina Silva também destacou os progressos recentes na Amazônia, onde a redução de 45% no desmatamento nos últimos dois anos evitou a emissão de 400 milhões de toneladas de dióxido de carbono. No entanto, ela ressaltou que atingir a meta de desmatamento zero e reduzir a produção de gases de efeito estufa em outras nações em desenvolvimento depende do comprometimento dos países ricos em alocar os recursos necessários.
O papel do Brasil na transição climática
O Brasil apresentou uma meta de redução de emissões de dióxido de carbono extremamente ambiciosa, passando de 2,2 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente para 850 milhões de toneladas de CO₂ equivalente em 2035. A ministra Marina Silva instou as nações desenvolvidas a apresentarem metas de redução de emissões igualmente ambiciosas antes da próxima conferência, a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará.
A necessidade de transição para o clima
A ministra Marina Silva enfatizou que é preciso fazer o mapa do caminho para a transição para o fim do uso do combustível fóssil e o fim do desmatamento. Ela também destacou a importância de apresentar NDCs robustas e ambiciosas para garantir a redução das emissões de gases de efeito estufa e a conservação da biodiversidade.
Desafios para a transição climática
O discurso da ministra Marina Silva evidenciou uma posição ambígua do Brasil, que se compromete com o desmatamento zero para 2030, mas, ao mesmo tempo, avalia a expansão da exploração petrolífera na região da Foz do Amazonas. Isso destaca os desafios que os países enfrentam ao tentar equilibrar as metas climáticas com outras prioridades econômicas e sociais.
A importância do financiamento internacional
A ministra Marina Silva ressaltou que sem apoio financeiro internacional, as metas de redução de emissões de dióxido de carbono e o combate ao desmatamento dificilmente sairão do papel. Ela enfatizou que os mecanismos de financiamento são cruciais para a implementação dessas metas, sem os quais elas permanecerão no papel.
Fonte: @ Terra
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