Líder opositora respeita decisão do Brasil no último dia da campanha eleitoral, após anúncio do Tribunal Superior Eleitoral.
Sem a possibilidade de se candidatar à Presidência da Venezuela, a líder opositora María Corina Machado expressou, em uma entrevista exclusiva à CNN, nesta quinta-feira (25), último dia da campanha eleitoral, profundo pesar em relação à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não enviar observadores para o país após Maduro declarar que os votos no Brasil não eram auditáveis.
Diante desse cenário desafiador, María Corina Machado demonstrou sua determinação em continuar lutando por uma resolução justa e transparente no processo eleitoral venezuelano, reiterando a importância da presença de observadores internacionais para garantir um veredito legítimo e confiável. Sua postura firme e comprometida com a democracia reflete a necessidade urgente de se buscar alternativas para assegurar a legitimidade das eleições e o respeito à vontade do povo venezuelano.
Decisão do TSE sobre Observadores Internacionais
Ela expressou compreensão pela decisão do Brasil. María Corina Machado destacou que o presidente venezuelano tem o hábito de difamar com base em inverdades e especulações, sem sofrer consequências. No entanto, enfatizou que um organismo de tal natureza deve ser respeitado, referindo-se à resolução anunciada na quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Impacto da Resolução na Campanha Eleitoral
A líder opositora classificou as declarações do presidente venezuelano como um ‘grave equívoco’ e afirmou que ele busca isolar o país, ciente de que González tem vantagem nas intenções de voto. Segundo ela, os membros do governo ‘não conseguem mais enganar ninguém’. María Corina planeja solicitar uma reunião com o enviado do governo Lula, Celso Amorim, para discutir a situação.
Posicionamento de María Corina Machado
María Corina, que liderava as pesquisas de opinião antes de ser impedida de concorrer, agora apoia o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, principal candidato de oposição contra Nicolás Maduro. Em uma entrevista exclusiva à CNN, ela lamentou a decisão dos observadores brasileiros de não acompanharem o processo eleitoral venezuelano, destacando a importância da transparência.
Repercussões da Ausência de Observadores
A líder opositora expressou pesar pela não participação dos observadores internacionais, ressaltando a importância de testemunhar a realidade do cenário eleitoral na Venezuela. Ela enfatizou as violações às práticas de transparência impostas pelo Conselho Nacional Eleitoral e Maduro, mas também destacou a mobilização da cidadania para garantir a integridade do processo.
Isolamento Internacional e Violações no Processo Eleitoral
María Corina considera que a recusa de países como Colômbia e Argentina em enviar observadores contribui para o isolamento pretendido por Maduro. Ela acredita que tais ações são erros do regime, que já não consegue enganar ninguém. A líder opositora enfatiza a importância da presença internacional para evitar possíveis violações durante as eleições.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo