Projeto “Mãos que Acolhem” da OSSEL oferece gratuito apoio psicológico a famílias, quartas-feiras do mês. Espaço de saudade e agrega primeira quinta-feira. Assistência gratuita de primeira mão. Extendem emoções.
Em uma parceria inovadora, uma companhia de serviços funerários e um instituto especializado em terapias, saúde e psicanálise uniram forças para oferecer apoio a quem enfrenta o luto. O projeto Mãos que Acolhem promove encontros mensais, gratuitos, na primeira quinta-feira de cada mês, na área de São Caetano, localizada na Região Metropolitana de São Paulo.
Para aqueles que lidam com a dor da perda, a iniciativa se torna um refúgio de acolhimento e compreensão. A oportunidade de compartilhar sentimentos e experiências durante a despedida de entes queridos pode trazer um pouco de alívio em um momento tão sensível e marcante. O projeto Mãos que Acolhem se destaca por oferecer um espaço de respeito e solidariedade em meio ao luto.
Encontro mensal para quem vive a dor do luto: Projeto Mãos que Acolhem
O Dia das Mães se aproxima e muitas pessoas e famílias revivem a tristeza do luto nesta data, ao relembrar que aquela pessoa mais do que especial não está mais presente fisicamente para receber ou partilhar homenagens. Pensando nisso, a OSSEL Assistência (Organização Sorocabana Seol Empreendimentos de Luto), há 36 anos no mercado atuando no segmento funerário, dá voz ao projeto Mãos que Acolhem, que completou um ano em março.
Feito em parceria com Instituto Soul Laço, especialista em terapias, saúde e psicanálise, o encontro acontece toda a primeira quinta-feira de cada mês, gratuitamente, no espaço da OSSEL Assistência (Avenida Goiás, 459, bairro Santo Antônio, em São Caetano – Região Metropolitana de São Paulo), às 19h.
O objetivo é falar sobre o luto, a fim de levar acolhimento e abrangência a quem se encaixa neste processo, seja ele mais recente ou mesmo distante, afinal de contas, aceitar a partida de um ente querido faz parte de um processo doloroso e que leva tempo.
Reflexões sobre a dor e a saudade no processo de luto
O enfrentamento do luto, seja pelo enlutado filho ou mãe, traz consigo referências importantes a serem abordadas. O filho enlutado sofre a ruptura de sua própria identidade, a partir de quem ele passa a existir, enquanto que a mãe enlutada sofre a perda de uma história projetada e idealizada a partir de seu filho.
Tendo em vista tamanha tristeza, é importante neste processo o auto acolhimento e a vivência de cada fase correspondente ao luto. Vivenciar tais processos não significa se esquecer do ente querido, pelo contrário, ao voltar-se para dentro, você irá de encontro com o ente que vive e viverá para sempre dentro de você, como explica a psicanalista e proprietária do Instituto Soul Laços, Lasso Joyce Feliciano.
De acordo com Natalia Diniz, diretora da unidade Velório de São Caetano e também psicóloga e responsável por criar o projeto Mãos que Acolhem, o projeto vem conquistando e aliviando os corações de quem passa pela dor da despedida. O encontro mensal é um bálsamo para que as pessoas tenham voz e aliviem a saudade e tantas outras emoções.
A importância do acolhimento e da partilha no processo de luto
É um convite para quem é associado à OSSEL e para aqueles que não fazem parte da nossa grande família, também. O intuito é agregar, ajudar, estender a mão. Essas pessoas não estão sozinhas. Cuidamos de quem fica, principalmente. E este acolhimento é extremamente importante e necessário, e, acima de tudo, humano, como ressalta a diretora.
Ainda segundo a psicanalista Joyce, no Dia das Mães ou em qualquer outra data, é preciso que a pessoa que enfrenta o luto se permita pausar, chorar, falar, relembrar e até sorrir. Caso se sinta confortável, faça uma homenagem, seja por meio de uma carta, uma música, um almoço ou o que seu momento lhe permitir, de forma a dar continuidade ao legado de amor e partilha um dia vivenciado em meio a tanto afeto.
Fonte: @ Terra
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