Atriz ingressou em Candomblé em 2018, compartilha sabedoria e riqueza em redes, ignoraçáo, continua, lavagem mental, terreiro, sacerdotes, sacerdotisas, promoção, racismo, religiosidade, terrorismo religioso.
Sumário A atriz Malu Galli, de 52 anos, é adepta do candomblé e enfrenta comentários discriminatórios nas redes sociais por expor a sua fé. Ela também destacou a cantora Anitta, que viu sua base de seguidores diminuir após anunciar um vídeo que aborda o candomblé.
Em outra ocasião, Malu Galli defendeu a importância do candomblé como uma religião de matriz africana, ressaltando a necessidade de respeito e compreensão em relação às diferentes crenças. ignorância
Malu Galli elogia postura de Anitta em relação ao candomblé
A atriz Malu Galli, de 52 anos, é uma praticante dedicada do candomblé, uma religião de matriz africana que ela gosta de compartilhar abertamente em suas redes sociais. No entanto, enfrenta constantemente comentários preconceituosos e já perdeu seguidores por expressar sua fé.
‘Toda vez que compartilho algo sobre o candomblé, perco dois ou três mil seguidores de uma só vez. Recebo mensagens de ‘Deixando de seguir’. Vai com Deus. O que posso fazer?’, desabafou em entrevista ao UOL.
Anitta, que segue o candomblé há uma década, foi alvo de intolerância religiosa recentemente, perdendo mais de 200 mil seguidores após lançar o clipe ‘Aceita’, que aborda a religião de matriz africana. Malu elogiou a coragem da cantora em se posicionar: ‘É importante que Anitta se manifeste. Foi muito corajosa e admiro sua atitude. Aqueles que têm a oportunidade de se posicionar, deveriam fazê-lo.’
A atriz ressalta a existência de uma ‘lavagem cerebral contínua’ com a propagação de informações falsas sobre as religiões de matriz africana, resultando em racismo religioso e terrorismo religioso, que incluem ataques a terreiros e até mesmo mortes de sacerdotes e sacerdotisas. Para Malu, é desafiador lidar com a ignorância e a promoção da ignorância no país, onde a desinformação parece superar a educação e a informação.
‘É triste ter consciência de viver em um país onde a ignorância e a promoção da ignorância são tão prevalentes. É um país que alimenta mais a ignorância do que a educação e a informação. Mesmo em meio a tragédias como as enchentes no sul, vemos a disseminação de fake news. É preciso ser muito resiliente para manter o otimismo e acreditar no Brasil, no mundo e nas pessoas. É de deixar qualquer um perplexo’, desabafa a atriz em entrevista ao UOL.
Fonte: @ Nos
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