O otimista Austan Goolsbee do Fed, sem voto em juros este ano, enfraquecido por Michel Bowman, com direito a voto, prevê estabilidade e terminos: inflação, conforto, autoridade monetária, cortes de juros, impactos negativos, riscos inflacionários, progressos na desinflação.
O presidente da filial de Chicago do Federal Reserve (Fed) dos EUA, Austan Goolsbee, elogiou os dados sobre o mercado de trabalho divulgados hoje nos Estados Unidos e destacou que a análise desses dados pode ser crucial para impulsionar a economia.
Goolsbee ressaltou a importância de acompanharmos de perto os indicadores econômicos e os relatórios sobre o mercado de trabalho para tomarmos decisões acertadas. Ele enfatizou que dados consistentes e confiáveis são fundamentais para promover um crescimento sustentável e estável da economia. Além disso, destacou que a transparência nos dados econômicos contribui para uma melhor compreensão do cenário econômico atual e futuro.
Continuidade dos Relatórios de Emprego e Decisões do Fed
Em uma recente entrevista à Bloomberg, Goolsbee salientou a importância de mais dados de emprego para manter a confiança na estabilidade da economia. Para o ex-diretor do Conselho Econômico Nacional, o Fed precisa sentir-se confortável com a possibilidade de inflação maior no início do ano não ser um sinal de uma reaceleração dos preços.
Segundo Goolsbee, é crucial que a autoridade monetária avalie se a postura restritiva do Fed pode ter um impacto negativo sobre o mercado de trabalho se mantida por um longo período. Enquanto isso, a diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, mencionou a perspectiva de uma desinflação adicional, desde que as taxas de juros permaneçam estáveis. No entanto, ela alertou para uma série de riscos inflacionários que podem prejudicar essa projeção.
Durante um discurso em uma convenção de banqueiros na Flórida, Bowman, uma votante nas decisões de juros do Fed, apontou que a autoridade monetária não identificou avanços significativos no processo de desinflação no primeiro trimestre deste ano. Ela também observou que os preços atuais ainda estão consideravelmente acima dos níveis pré-pandêmicos, o que impacta o sentimento do consumidor.
Apesar da desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, os gastos dos consumidores em serviços permaneceram robustos, impulsionando o mercado imobiliário e os investimentos empresariais. Bowman ressaltou que os indicadores mais recentes indicam um mercado de trabalho apertado, com a taxa de desemprego ainda abaixo de 4%.
Essas avaliações, baseadas em dados do Valor Pro, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico, destacam a importância contínua dos relatórios de emprego para orientar as decisões do Fed em meio aos desafios presentes no cenário econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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