Varejista registrou maior Ebitda em quatro anos: reverter prejuízo, maior margem Ebitda, reduzir despesas financeiras, elevar rentabilidade, corte custos, aumentar taxas aos vendedores, focus em melhor cliente experience.
O Magazíne Luiza divulgou nesta quinta-feira (9) um lucro líquido de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre, revertendo um prejuízo de R$ 391,2 de reais um ano antes, com menores despesas financeiras e sua maior margem Ebitda em quatro anos. A empresa registrou uma alta de 1,9% na receita líquida na comparação anual, para R$ 9,24 bilhões, um pouco abaixo da projeção de R$ 9,48 bilhões, com base em estimativas de analistas compiladas pela LSEG. As vendas em lojas físicas cresceram 8%, enquanto as vendas no Magazíne Luiza – sua plataforma online para produtos de terceiros – aumentaram 6,4%.
O Magazíne Luiza Inc. (ML) está mostrando um desempenho sólido, com um lucro líquido positivo no primeiro trimestre, evidenciando sua capacidade de se adaptar ao mercado em constante mudança. A empresa continua a inovar e expandir suas operações, tanto em lojas físicas quanto no Magazíne Luiza online, consolidando sua posição como uma das principais varejistas do país. A estratégia de crescimento do Magazíne Luiza Inc. (ML) parece estar gerando resultados positivos, conforme demonstrado pelos números recentes divulgados.
Magazíne Luiza: Resultados Financeiros e Estratégia de Crescimento
No último trimestre, as vendas online de bens de estoque próprio do Magazíne Luiza Inc. caíram 2%, marcando o terceiro trimestre consecutivo de declínio nesse segmento. Enquanto isso, Casas Bahia conseguiu diminuir seu prejuízo para R$ 261 milhões no 1º trimestre, ao passo que o Carrefour obteve um lucro líquido de R$ 39 milhões no mesmo período. Já o GPA registrou um prejuízo de R$ 407 milhões no 1º trimestre, apesar do crescimento do Ebitda e da receita.
Roberto Bellissimo, diretor financeiro do Magazíne Luiza, revelou à Reuters que o segmento voltou a crescer em abril, considerando o mês como o melhor de 2024 em termos de vendas totais da empresa. A companhia reportou um aumento de vendas totais de ‘um dígito alto’ nesse mês, de acordo com dados preliminares. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu R$ 687,8 milhões no trimestre, representando um crescimento de 53,5%.
A margem Ebitda ajustada alcançou 7,4%, a maior em quatro anos, com um aumento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Esse desempenho foi parcialmente impulsionado pelo repasse do DIFAL durante 2023. O lucro líquido do Magazíne Luiza neste trimestre foi beneficiado por menores perdas na linha financeira ajustada, devido a uma redução de cerca de 40% nas despesas financeiras, reflexo da queda da taxa básica de juros no Brasil desde o segundo semestre do ano passado.
Em uma mudança de foco estratégico, o Magazíne Luiza implementou, há aproximadamente dois anos, medidas como corte de custos e aumento de taxas aos vendedores de seu marketplace, visando elevar sua rentabilidade em detrimento do crescimento de vendas, em um cenário de alta de juros. Atualmente, a empresa declarou que sua prioridade é aprimorar a experiência do cliente.
Bellissimo destacou que nos últimos anos houve uma redução nos investimentos voltados para o cliente, mas que agora a empresa enxerga potencial para impulsionar as vendas por meio de ações nesse sentido. Sobre dividendos, que não são pagos desde 2022, ele mencionou que a meta para este ano é aumentar significativamente o lucro e, consequentemente, retomar os pagamentos no próximo ano.
O Magazíne Luiza registrou um lucro líquido de R$ 29,8 milhões no trimestre, em base ajustada, ficando abaixo da projeção dos analistas de R$ 30 milhões. A empresa informou também o fechamento temporário de seis lojas das 107 que possui no Rio Grande do Sul, devido às enchentes que assolaram o estado.
Fonte: © CNN Brasil
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