Menino de 4 anos foi atingido por tiro de espingarda na ação da Polícia Militar perto da casa de sua mãe, cozinheira escolar.
A mãe de João Pedro, de 4 anos, morto em Santos, no litoral de São Paulo, afirmou que o menino estava brincando na rua com outras 15 crianças quando policiais militares chegaram atirando. “Eles estavam brincando, brincando, e de repente policiais começaram a atirar. Eu vi meu filho cair”, disse Liliane Sousa, mãe do menino.
A ação da PM foi realizada em um morro chamado São Bento. A mãe de João Pedro disse que o menino não estava envolvido em nenhuma situação de risco e que policiais de segurança estavam tentando reprimir uma ação de agentes da PM. A equipe de patrulhadores enviada em reforço não conseguiu reverter a situação e o menino morreu. A mãe afirmou também que uma equipe de militares da PM havia sido enviada para o local, mas esses agentes de segurança não chegaram a tempo para salvar a vida do menino. O caso ainda está sob investigação.
Tela de realidade
Em 9 de fevereiro, a vida de Leonel Andrade Santos, 36, foi interrompida por agentes de segurança. O homem foi morto a tiros de fuzil por policiais militares do COE (Comandos e Operações Especiais) da Polícia Militar durante a Operação Verão. O crime, repleto de violência, deixou uma cicatriz na cidade. O pai da criança, Leonel, era deficiente físico, usando muletas. Sua história é um lembrete da necessidade de mudanças nos órgãos de segurança.
Ação policial, consequências irreversíveis
Os policiais ainda perseguiam suspeitos em uma motocicleta na ocasião em que Ryan da Silva Andrade Santos, 4 anos, foi atingido por um tiro. Alguns minutos após a ação da Polícia, a mãe do menino, Beatriz, notou que o filho chorava e ao procurar, encontrou seu filho caído no asfalto, com um tiro na cabeça. A mulher disse que os policiais militares perseguiam homens em uma motocicleta, mas não havia tiros de fuzil. A versão oficial é de que houve confronto entre os agentes e os suspeitos. O fato de ter sido morto por um tiro de fuzil, levanta dúvidas sobre a dinâmica dos fatos.
Consequências da violência policial
Ainda em 9 de fevereiro, o pai da criança, Leonel, foi morto a tiros de fuzil por policiais militares do COE (Comandos e Operações Especiais) da Polícia Militar durante a Operação Verão. A mãe do menino, Beatriz, disse que Leonel era deficiente físico e usava muletas. Além disso, o coronel Emerson Massera afirmou que o tiro que matou a criança provavelmente partiu da arma de um policial, ressaltando o histórico criminal do pai da criança.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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