Quarta-feira, 15: calamidade climática – federais coordenam ações emergenciais. Monitoramos função cargo intenções governo, estrutura. Período decretação. Nos supervisionamos.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designará uma ‘autoridade federal’ para o estado do Rio Grande do Sul, uma posição que terá a responsabilidade de supervisionar e coordenar as iniciativas do governo federal para a região, que enfrenta uma situação de emergência climática há várias semanas.
Essa ‘autoridade federal’ atuará como um representante do governo central, trabalhando em estreita colaboração com as autoridades locais e a população afetada. A nomeação desse coordenador federal demonstra o compromisso do governo em fornecer assistência e apoio necessários durante esse período desafiador.
Nomeação de Autoridade Federal para Coordenar Ações Federais em Calamidade Climática
A indicação do representante da autoridade federal está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (15), quando Lula planeja deslocar-se ao estado para inspecionar as regiões afetadas pelas inundações e anunciar um novo conjunto de medidas. Os possíveis candidatos para ocupar o cargo incluem o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, e também o secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff. Outro nome que tem sido mencionado nos corredores do Palácio do Planalto é o do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Paulo Pimenta.
Tanto Edegar Pretto quanto Pimenta são figuras políticas com experiência em cargos eletivos e são considerados potenciais pré-candidatos ao governo do Rio Grande do Sul em 2026. Por essa razão, alguns membros do Palácio do Planalto defendem a escolha de um profissional técnico, a fim de evitar possíveis atritos com o governador Eduardo Leite (PSDB) durante a fase de articulação e implementação de medidas para lidar com a situação de calamidade pública.
A confirmação da intenção do governo de designar um coordenador para o Rio Grande do Sul foi inicialmente divulgada pela primeira-dama Janja, em uma entrevista concedida ao programa Rolê ICL, por meio de plataformas de mídia digital. Posteriormente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reiterou essas intenções durante uma entrevista à Globonews.
‘O presidente manifestou o desejo de nomear alguém para representar, pelo menos nos primeiros meses, a administração federal’, declarou o ministro, acrescentando que o mandato da autoridade coincidiria com o período de vigência do estado de calamidade. ‘Qualquer estrutura emergencial ou extraordinária que seja estabelecida necessariamente requer a definição de um prazo, seja ele temporário. Sendo temporário, é necessário especificar a duração. Isso não impede que, ao término do prazo, seja renovado sucessivamente. Será válido até o fim da calamidade, em princípio’, complementou.
O formato da autoridade federal está sendo delineado pela AGU (Advocacia-Geral da União), com a expectativa de que o nomeado desempenhe o papel de secretário-extraordinário.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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