A Enel é concessionária da agência e responsável pela distribuição de energia elétrica em 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital, com péssima prestação de serviço.
A crise energética na Grande São Paulo, que afeta mais de 2 milhões de residências, levou Lula a criticar a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na região. Segundo relatos, o governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes pediram o fim do contrato com a empresa.
Nesse sentido, o presidente Lula mencionou em seu discurso que a situação é “inaceitável” e que a Enel “não cumpre os contratos” estabelecidos, afirmando ainda que a empresa “não é capaz de gerenciar a distribuição de energia de forma eficiente”. Para ele, a solução passa pelo reforço das infraestruturas e pela busca por novas fontes de energia.
Apagão em São Paulo: governador Tarcísio alega que empresa de energia elétrica não cumpre com responsabilidade
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou sua insatisfação com a prestação de serviço da concessionária de energia elétrica Enel, afirmando que a empresa não está cumprindo com sua responsabilidade. Segundo Tarcísio, a Enel deixou os consumidores de São Paulo na mão após uma tempestade deixar várias áreas da cidade sem energia por até seis dias em novembro de 2023. Ele também criticou a agência do governo Lula (PT), responsável por fiscalizar o setor, por não ter tomado medidas contra a concessionária.
A Aneel, agência do governo federal, disse que poderá retirar os direitos de concessão da Enel caso a empresa não melhore sua prestação de serviço. O diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, foi contactado por Tarcísio para cobrar medidas contra a concessionária. O governador também reforçou que a caducidade do contrato da Enel é uma opção que deve ser considerada, já que a prestação de serviço é péssima.
A Enel, empresa com sede na Itália, atua em 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital. A concessionária foi alvo de muitas críticas do governo federal após o apagão de novembro do ano passado em São Paulo, mas havia anunciado medidas para aperfeiçoar o atendimento durante eventos extremos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia dito à empresa que, se não fizesse investimentos na qualidade do serviço de distribuição de energia, ‘pode dar tchau’ ao país. No entanto, em um evento recente, Silveira disse que era ‘uma grande alegria poder ver in loco as ações adotadas para prevenir acontecimentos graves gerados pelas às mudanças climáticas’.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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