Presidente promete acabar com a fome no Brasil durante seu mandato, priorizando desenvolvimento sustentável, acesso a tecnologias e políticas públicas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou, hoje, que a luta contra a fome deve ser uma prioridade dos líderes políticos. ‘A fome não é apenas uma questão de escassez de alimentos, mas sim uma consequência direta das decisões políticas tomadas. Atualmente, a produção de alimentos no mundo é mais do que adequada para eliminar a fome. O desafio está em garantir o acesso adequado a esses alimentos‘, afirmou.
Além disso, Lula destacou a importância de abordar questões como insegurança alimentar e subnutrição para promover uma verdadeira segurança alimentar e uma melhor nutrição para todos. ‘Não podemos ignorar a realidade da carência de alimentos em diversas regiões. É fundamental adotar políticas eficazes para garantir que cada indivíduo tenha acesso a uma alimentação adequada e balanceada’, enfatizou o presidente.
Fome: Um Desafio Global
Enquanto isso, os investimentos em armamentos aumentaram em 7% no último período, atingindo a marca de US$ 2,4 trilhões. A necessidade de reverter essa realidade não se resume apenas a um imperativo moral e de justiça social, mas também é crucial para a promoção do desenvolvimento sustentável. Essa foi a mensagem enfatizada pelo presidente durante o evento de pré-lançamento da força-tarefa da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, realizado no Rio de Janeiro.
A iniciativa propõe um compromisso internacional para obter suporte político, recursos financeiros e conhecimento técnico visando a implementação de políticas públicas e tecnologias sociais comprovadamente eficazes na erradicação da fome e da pobreza em escala global. Dentre as ações bem-sucedidas destacam-se experiências nacionais voltadas para os mais necessitados e vulneráveis, como programas de transferência de renda, alimentação escolar, identificação de famílias em situação de vulnerabilidade, apoio à primeira infância, fortalecimento da agricultura familiar, assistência social, empoderamento feminino e inclusão socioeconômica e produtiva, entre outras medidas.
‘Fome: Um Desafio que Exige Decisões Políticas’, ressaltou o ex-presidente Lula. Ele enfatizou a importância de não naturalizar a fome, mas sim encará-la como uma questão que demanda ações políticas concretas. Em um cenário onde a inteligência artificial é debatida, é inadmissível não conseguirmos utilizar a inteligência natural que possuímos para garantir que todos tenham acesso a alimentos adequados e suficientes.
A proposta da aliança, apresentada pelo Brasil no G20, foi aprovada durante o encontro de ministros no Rio de Janeiro, dando início ao processo de adesão por parte dos países interessados. O lançamento oficial está previsto para ocorrer durante a Cúpula de Líderes do G20, em novembro, na capital fluminense.
A estratégia da aliança visa promover a cidadania por meio da articulação de todos os atores relevantes, destacando o compartilhamento de políticas públicas eficazes como principal ferramenta. Lula ressaltou a importância de reconhecer e disseminar os sucessos de países que conseguiram combater a fome e promover a agricultura de forma eficiente, possibilitando que tais exemplos sejam adaptados e replicados em diferentes contextos regionais.
A gestão da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza será conduzida por um secretariado sediado nas instalações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma, e em Brasília. Com previsão de funcionamento até 2030, a iniciativa terá metade de seus custos cobertos pelo Brasil, que expressou gratidão aos países que já se comprometeram a contribuir com esse esforço conjunto.
Fonte: @ Agencia Brasil
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