Para presidentes, montante negociado com servidores é inegociável, recursos de universidades, construção de lideranças sindicais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua preocupação, nesta segunda-feira (10), com a continuidade da greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, ressaltando a importância de um diálogo construtivo para resolver a situação. Lula enfatizou que o greve está impactando negativamente o funcionamento das instituições de ensino e defendeu a necessidade de encontrar uma solução que atenda às demandas dos servidores sem prejudicar a qualidade do ensino.
Em meio às discussões sobre a greve, o presidente também destacou a importância de evitar uma paralisação prolongada, que poderia comprometer o andamento das atividades acadêmicas e administrativas. Lula reiterou a disposição do governo em buscar alternativas viáveis para atender às reivindicações dos docentes e servidores, ressaltando que o diálogo é fundamental para superar os impasses e garantir a continuidade das atividades nas universidades e institutos federais.
Greve: Presidentes e Lideranças Sindicais Negociam Recursos em Universidades
O montante de recurso disponibilizado pela companheira Esther Dweck, ministra do MGI, é considerado um montante de recursos essencial. Luiz Inácio, em reunião pública com reitores de universidades e institutos federais, ressaltou a importância de considerar esses recursos para a volta às aulas. Na ocasião, o presidente anunciou a destinação de R$ 5,5 bilhões do Ministério da Educação (MEC) para investimentos em obras e custeio do ensino técnico e superior, além da construção de dez novos campi universitários e oito hospitais universitários federais.
Para Luiz Inácio, a greve é um processo com início e fim definidos, e é crucial que as lideranças sindicais ajam com coragem para encerrá-la. Ele enfatizou a necessidade de não permitir que uma greve se prolongue indefinidamente, destacando a importância de propor, negociar e tomar decisões assertivas para encerrar o movimento.
O presidente Lula, que teve experiência como dirigente sindical, ressaltou a importância de não prolongar greves por questões pequenas de porcentagem, destacando a necessidade de avaliar os benefícios oferecidos. Ele questionou se os envolvidos estavam cientes das propostas apresentadas, incentivando a busca por soluções negociadas.
A paralisação dos docentes, que já dura desde o dia 15 de abril, afeta diversas universidades e institutos federais em todo o país. Os sindicatos reivindicam, entre outras medidas, a recomposição salarial de 4,5% ainda neste ano, devido à defasagem salarial enfrentada pelos profissionais.
Durante um evento com o presidente Lula, a reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Andifes, Márcia Abrahão, destacou a defasagem salarial dos docentes e servidores técnicos administrativos, comparando com outras carreiras que tiveram reajustes recentes. Ela expressou a esperança de que governo e sindicatos cheguem a um acordo para resolver a situação.
O reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e do Conif, Elias Monteiro, solicitou que o governo concentre esforços na formação de professores e na valorização dos servidores para garantir a qualidade do ensino. A negociação entre as partes é fundamental para o fim da greve e a retomada das atividades acadêmicas em todo o país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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