Na reunião pública com reitores, presidente Lula criticou o prolongamento da greve dos docentes em Universidades e IFs.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou sua preocupação com a greve prolongada dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, ressaltando a importância de encontrar uma solução para a situação. Ele destacou que o diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) é fundamental para resolver o impasse e garantir a qualidade do ensino superior no país, enfatizando a necessidade de valorizar os profissionais da educação.
Lula enfatizou que o valor dos recursos negociado com a ministra Esther Dweck (do MGI) é irrecusável, demonstrando o compromisso do governo em atender às demandas dos docentes e servidores. Ele ressaltou a importância de evitar a paralisação das atividades acadêmicas e administrativas, buscando alternativas para superar os desafios e promover um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo nas instituições de ensino superior.
Discussão sobre a Greve nas Universidades e Institutos Federais
Considerem a importância de ajustar o prolongamento da greve; para evitar impactos negativos no ensino. Durante uma reunião pública with os reitores no Ministério da Educação, Lula ressaltou a necessidade de recursos para negociar with os líderes sindicais. Ele destacou que as paralisações devem ter início e fim definidos, evitando prolongamentos desnecessários. O presidente anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões para obras e manutenção do ensino, incluindo a construção de dez novos campi universitários.
Lula enfatizou que a greve dos docentes e servidores deve ser encerrada com base em propostas realistas. Ele lembrou a importância de não desmoralizar os participantes com paralisações indefinidas. O presidente reconheceu a necessidade de ajustar salários e benefícios, mas ressaltou que prolongar a greve indefinidamente não é a solução.
A paralisação, que teve início em 15 de abril, afeta mais de 560 unidades de ensino em 26 estados. Os manifestantes reivindicam, entre outras coisas, a recomposição salarial de 4,5%. Márcia Abrahão, reitora da UnB, ressaltou a defasagem salarial dos docentes e técnicos, comparando com outras carreiras.
Elias Monteiro, reitor do IF Goiano, pediu um foco maior na valorização dos profissionais da educação. Ele destacou a importância de negociar uma solução para encerrar a greve, que já está impactando o calendário acadêmico e a evasão escolar. Monteiro solicitou ao governo federal que avance nas negociações para resolver a situação o mais rápido possível.
Fonte: @ JC Concursos
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