Ídolo do Barcelona, o ex-zagueiro viveu polêmicas e um jejum de títulos, agora com ambições na fase de grupos da seleção holandesa.
Em busca de romper um longo período sem conquistas que já dura desde a Eurocopa de 1988, a Holanda inicia neste sábado (07) sua participação na fase de grupos da Uefa Nations League, sendo considerada uma forte candidata ao título. A expectativa é alta entre os torcedores, que aguardam ansiosos por um desempenho que possa levar a seleção a novas glórias.
O técnico da equipe, Koeman, tem a responsabilidade de guiar seus jogadores rumo à vitória. Com um elenco talentoso e motivado, Koeman espera que a Holanda mostre sua força e determinação em campo. A torcida acredita no potencial do time!
Confronto em Eindhoven
No Philips Stadion, em Eindhoven, a seleção nacional se prepara para enfrentar a Bósnia e Herzegovina em uma partida que será atração com transmissão pelo Disney+ a partir das 15h45 (horário de Brasília). Uma das figuras centrais deste embate estará no banco de reservas: Ronald Koeman. Este ícone do Barcelona, tanto como jogador quanto agora como treinador, acumulou uma série de títulos e polêmicas ao longo de sua carreira no futebol. Algumas dessas controvérsias já ressurgiram desde que ele retornou ao comando do selecionado holandês.
Conflito com Bergwijn
O comandante Koeman, nos últimos dias, entrou em rota de colisão com Steven Bergwijn, após criticar a decisão do atacante de deixar o Ajax em direção ao Al Ittihad. Ele questionou a escolha de Bergwijn por ‘ambições financeiras à frente das esportivas’. Em uma entrevista ao jornal De Telegraaf, Bergwijn não hesitou em elevar o tom e declarou que não tem interesse em jogar sob a orientação de Koeman enquanto ele estiver à frente da seleção. ‘Não quero mais jogar com Koeman’, afirmou Bergwijn. ‘Se ele fosse um técnico comprometido, teria me ligado primeiro. Fiquei sabendo disso pela televisão. Tive muitos bons momentos com ele, então estou decepcionado.’
Descontentamento e Futuro
Bergwijn continuou expressando seu descontentamento, afirmando: ‘Sempre considerei uma honra jogar pela seleção. Mas com este técnico, não quero mais fazer isso. Com alguém que deliberadamente me ataca assim na mídia, está acabado. Mas quem sabe se haverá um novo técnico na seleção no futuro.’ O peso de ser um dos ídolos da história do Barcelona fez com que Koeman acumulasse ‘boas brigas’ com diversos craques no Camp Nou. Nem mesmo Luis Suárez e Lionel Messi escaparam das tensões com o treinador.
Desentendimentos no Camp Nou
O treinador holandês teve a difícil tarefa de comunicar ao uruguaio que o clube desejava se desfazer dele. No entanto, a mensagem não foi bem recebida por Suárez. ‘As palavras de Koeman foram: ‘Eles [diretores] me disseram para te contar”, revelou Suárez à rádio Cadena Cope. ‘Fui forçado a treinar separadamente e fiquei fora do elenco.’ Koeman, por sua vez, afirmou que, caso o futuro de Suárez não estivesse resolvido, ele contava com o jogador para o primeiro jogo da temporada. ‘É aí que você vê que ele não teve caráter para me dizer que ele mesmo não me queria.’
Decisão de Messi
Uma frase polêmica de Koeman teria influenciado diretamente a decisão de Lionel Messi de deixar o Barcelona. Após Messi solicitar sua saída do clube em agosto de 2020, o jornal argentino Olé noticiou que uma declaração de Ronald Koeman foi uma das principais motivações para o camisa 10 optar por deixar o Camp Nou. Segundo o relato, o holandês teria afirmado a Messi durante uma conversa particular: ‘Acabaram os privilégios ao plantel. Agora, temos que fazer de tudo pela equipe.’ O veículo destacou que Messi não aceitou bem o uso da palavra ‘privilégios’, mas Koeman manteve sua posição firme. ‘Serei inflexível. Tenho que pensar no time inteiro.’ De acordo com o Olé, essa conversa foi decisiva para Messi comunicar à diretoria sua vontade de sair.
Fonte: @ ESPN
Comentários sobre este artigo