A Justiça de Pernambuco desbloqueou os bens do cantor, incluindo casas e apostas, na operação Integration.
A Justiça do Pernambuco tomou uma decisão contundente com a desbloqueação dos bens do cantor Gusttavo Lima, em meio a uma renitente investigação sobre casas de apostas, conhecidas como bets. Essa medida se torna mais significativa, considerando a operação Integration, realizada pela Polícia Civil pernambucana no dia 4 de setembro, com o escopo de combater crimes relacionados à lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
Na decisão do desembargador Demócrito Reinaldo Filho, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), ele argumenta que a medida de desbloqueio se baseia na falta de elementos suficientes para justificar a decisão de bloqueio dos bens do cantor. Essa decisão representa a segunda vitória recente de Gusttavo Lima em um processo jurídico.
Justiça mantém habeas corpus de Gusttavo Lima
Na última terça-feira (5), o Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu manter o habeas corpus de Gusttavo Lima, que impedia sua prisão. Com isso, o cantor deixou a prisão e pôde reencontrar sua liberdade, graças à decisão tomada pelo magistrado do TJ-PE. A decisão também determinou a liberação do bloqueio de bens da empresa Balada Eventos, de propriedade de Gusttavo Lima.
Abalizada pelo relatório final do inquérito policial, a decisão do magistrado implica que a empresa de Gusttavo Lima está sendo investigada por ocultação de recursos ilícitos. A defesa do cantor acredita que esta decisão é um passo importante para provar a integridade de Gusttavo Lima e a lisura de todos os contratos firmados com empresas de apostas.
Investigação e Operação Integration
A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação Integration no começo de setembro, que resultou em 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados, incluindo os mandados de prisão para Deolane Bezerra e Gusttavo Lima. Apesar de Gusttavo Lima não ter sido preso, a operação resultou no bloqueio de ativos financeiros superiores a R$ 2 bilhões dos alvos investigados.
A operação visa coibir crimes de lavagem de dinheiro e a prática de jogos ilegais. Segundo os investigadores, a organização criminosa sob investigação teria movimentado aproximadamente R$ 3 bilhões provenientes de atividades ilícitas. A investigação começou em dezembro de 2022, após a apreensão de aproximadamente R$ 180 mil.
Fonte: © Direto News
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