Carolina Arruda será internada no fim de semana para cirurgia de implante de neuroestimuladores que bloquearão a neuralgia do trigêmeo.
A brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, teve alta do hospitál nesta segunda-feira (22). Ela estava internada na Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais, para o tratamento que busca reduzir os sintomas da neuralgia do trigêmeo, doença que provocava nela ‘a pior dor do mundo’. A informação foi divulgada pela unidade de saúde.
Após a alta do hospitál, Carolina Arruda expressou sua gratidão à equipe da Santa Casa de Alfenas pelo cuidado e dedicação durante todo o período de internação. A jovem destacou a importância de receber suporte adequado em momentos de fragilidade de saúde, ressaltando a qualidade do atendimento prestado pela unidade de saúde.
Hospitalização para Cirurgia de Implante de Neuroestimuladores
Apesar disso, uma nova internação está prevista para a próxima sexta-feira (26) na unidade de saúde. Desta vez será para realizar a cirurgia de implante dos neuroestimuladores que devem bloquear a passagem de dor até o cérebro. O procedimento está agendado para o sábado (27). O médico Carlos Marcelo de Barros, que está à frente do caso de Carolina, explicou o motivo para ela ter tido alta neste momento.
Antes da estudante de medicina veterinária deixar o hospital, todo o quadro dela foi analisado pela equipe, que chegou à conclusão de que ela não teria outra proposta terapêutica na unidade de saúde até o próximo passo do tratamento. A jovem declarou que irá aproveitar a alta para passar os próximos dias com a família.
Carolina Arruda foi internada no dia 8 de julho para um novo tratamento que promete aliviar as dores intensas. Ela foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dois dias após a internação para receber medicamentos. Quando já estava no quarto, a paciente relatou que ficou um período sem dor. Todavia, ela voltou a sentir os sintomas em menor intensidade no dia seguinte.
Desafios com a Neuralgia do Trigêmeo
Carolina Arruda viu sua história repercutir após anunciar que optou pela eutanásia. No caso da estudante de veterinária, a dor – considerada a ‘pior do mundo’ – atinge os dois lados do rosto, e se manifesta em forma de pontadas ou choques. Carolina busca recursos para fazer a eutanásia na Suíça, já que a realização não é permitida no Brasil.
No início de julho, em entrevista à Folha de S. Paulo, ela afirmou ter recebido duas propostas de tratamento. Uma delas vinha do próprio neurologista, Wellerson Sabat, junto a uma equipe da Argentina. A outra surgiu de um grupo de médicos da Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais.
Procedimentos Médicos e Suporte da Equipe
Apesar dos cuidados recebidos no hospital, a brasileira ainda mantém a campanha na internet para conseguir os recursos financeiros necessários para ser submetida à eutanásia na Suíça. Ela anunciou uma vaquinha para arrecadar o dinheiro para o procedimento e, até o fechamento desta matéria, conseguiu mais de R$ 136 mil.
Fonte: @ Hugo Gloss
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