Relatórios da SAF do Botafogo mostraram investida de John em tecnologia testada em 2023, revelando manipulação nos resultados dos atletas para uma tecnologia ainda melhor.
A denúncia de John Textor sobre o que ele considera ser manipulação de resultados no futebol brasileiro teve um desdobramento inesperado nesta segunda-feira (22). O dono da SAF do Botafogo revelou que relatórios elaborados pela empresa ‘Good Game!’ apontaram a manipulação por parte de jogadores do Alvinegro em uma das partidas do Campeonato Brasileiro de 2023. Essa declaração foi feita durante uma entrevista do empresário norte-americano ao portal ge, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de investigação aprofundada sobre o caso de manipulação de resultados.
A manipulação de resultados no futebol é um tema sensível e que impacta diretamente a integridade das competições esportivas. As acusações feitas por John Textor colocam em xeque a ética e a transparência no cenário esportivo, levantando questionamentos sobre a conduta dos jogadores e a credibilidade das partidas. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para coibir qualquer forma de manipulação, garantindo a lisura e a verdade esportiva em todas as competições.
Investida de John Textor contra manipulação de resultados
‘Acreditei, certo? E então eu disse: preciso ter explicações para algumas coisas que acontecem no nosso jogo’, expressou Textor. Ele levantou a questão da manipulação de partidas, destacando a preocupação com os resultados. ‘Porque as pessoas falam sobre o colapso do Botafogo e desses jogos que não conseguimos vencer’, acrescentou o empresário.
Começou a investigar alguns desses jogos e descobriu indícios de manipulação por jogadores do Botafogo. Textor assegurou que os nomes dos atletas envolvidos e o jogo em questão serão mantidos em sigilo. ‘Não vou revelar. Eles merecem a chance de se defender. Mesmo com a evidência robusta, e a tecnologia testada por uma década, agora ainda mais avançada’, enfatizou.
‘O uso de tecnologia na detecção de manipulação de resultados é crucial. É uma mensagem para todos os donos de times do mundo: não é apenas sobre um clube específico, mas sobre todos nós. A manipulação de resultados é um problema generalizado que precisa ser combatido’, ressaltou Textor.
Relatório do STJD e desfecho do inquérito
No início de julho, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) divulgou o relatório do inquérito 121/2024, referente às denúncias de John Textor sobre manipulação de resultados no Brasileirão. O auditor Mauro Marcelo de Lima recomendou uma suspensão de seis anos e multa de R$ 2 milhões ao empresário, que seria a maior punição já aplicada.
Segundo o relatório, as provas apresentadas por Textor foram consideradas inválidas, com os sistemas da Good Game sendo descartados como fantasias tecnológicas. A confiança na precisão desses métodos foi questionada, sendo descritos como ilusórios e incapazes de garantir justiça absoluta no esporte.
O STJD concluiu que as ações de Textor constituíram atos ilícitos contra a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Os clubes envolvidos incluem Palmeiras, Grêmio, Bahia, Flamengo, Atlético-MG, São Paulo e Fortaleza.
O relatório revelou que o documento da Good Game entregue por Textor implicava sete árbitros e nove jogadores, sendo cinco do São Paulo e quatro do Fortaleza. Entre os atletas acusados estavam Juninho Capixaba, Tinga, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel, que estavam em campo na partida em que o Palmeiras venceu por 4 a 0 em 2022, no Allianz Parque.
Fonte: @ ESPN
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