A combinação de portfólios de Braga Participações, Kepler’s family office, e CaptAll Ventures, liderados por Túlio Menê e Nílio Portella, dá origem à Equity Fund Group (EQG), com 50 investimentos e faturamento anual superior a R$ 1 bilhão. Novos projetos, estruturação de equities, seguidores em conselhos diretores, fase de value creation.
Desde setembro de 2023, quando deixou o posto de CEO da Bossanova, gestora de venture capital cofundada por ele em 2011, João Kepler tem dedicado boa parte do seu tempo a um novo projeto. E, após quase nove meses de gestação, a empreitada está saindo dos bastidores. João Kepler tem se destacado no cenário empreendedor brasileiro, trazendo inovação e visão estratégica para suas iniciativas.
Além disso, João Kepler é conhecido por sua habilidade em gestão de venture capital e por seu papel ativo em diversas empresas do setor de investimentos. Seu family office tem se consolidado como um verdadeiro brasão de venture capital e comunicação eficaz. Sua atuação no mercado de M&P tem sido fundamental para o crescimento de diversas startups no país.
João, Kepler;: CEO da Equity Fund Group (EQF)
Kepler está liderando a Equity Fund Group (EQF), holding de investimentos que combina os portfólios do Braga Participações, seu family office, e da CaptAll Ventures, braço de venture capital do grupo de comunicação M&P, liderado por Nílio Portella e Túlio Menê, e que também investe na Bossanova. No início, essa junção de ativos resultou em um portfólio de cerca de 30 investidas. Durante a fase de estruturação, expandiu-se para um guarda-chuva de 50 empresas, com um equity value de R$ 107 milhões e um faturamento anual combinado superior a R$ 1 bilhão.
João, Kepler;: Estratégia de Investimento e Gestão
Kepler, sócio-fundador e CEO da EQF, compartilhou em entrevista exclusiva ao NeoFeed seu comprometimento integral com essa iniciativa. Ele descreve a EQF como um modelo que lembra o que foi feito na Bossanova, porém com uma abordagem mais voltada para private equity do que para venture capital. Enquanto Kepler supervisiona as operações diárias na sede da EQF em São Paulo, Túlio Menê, em Brasília, e Nílio Portella, em Manaus, dividem seu tempo entre a holding e a M&P, grupo com atuação em setores como publicidade e um faturamento anual de aproximadamente R$ 400 milhões.
João, Kepler;: Estratégia de Investimento e Participações
A EQF, apesar de se posicionar como private equity, apresenta algumas distinções em relação às gestoras tradicionais. Uma delas é o tamanho das participações em cada investida, com foco em fatias de 20%. Menê destaca: ‘Temos participações que variam de 5% a 30%, sem a necessidade de sermos majoritários. O importante é termos assentos nos boards e sermos reconhecidos como sócios estratégicos para impulsionar essas operações.’ A EQF também realiza investimentos menores, na faixa de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões, financiados exclusivamente com recursos dos sócios.
João, Kepler;: Estratégia de Crescimento e Investimentos
A EQF já investiu R$ 100 milhões e tem reservados outros R$ 50 milhões para novos aportes, com a possibilidade de recursos adicionais para follow ons. A escolha dos ativos reflete a abordagem da EQF, que se aproxima mais de um private equity do que da Bossanova. Em vez de focar exclusivamente em startups early stage, a holding busca empresas maiores, com destaque para aquelas inseridas na nova economia. A liberdade de atuação do grupo permite explorar sua tese de investimento de forma mais abrangente.
Fonte: @ NEO FEED
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