Distribuidoras de combustíveis: priorizem margens sobre volumes. Alvo: preços, Ipiranga; operações: gaseosas (etanol, gasolina, diesel). Fortalecer margens, movimento de combustíveis mistos.
O banco Jefferies reduziu o preço-alvo da Raízen de R$ 6 para R$ 5,70, com uma possível valorização de 76,5% em relação ao fechamento da sexta-feira (3), mantendo a sugestão de compra. A análise preço-alvo da empresa reflete as expectativas do mercado em relação ao desempenho futuro da companhia.
Nesse cenário econômico incerto, os investidores estão cada vez mais atentos aos preços estabelecidos pelas instituições financeiras, buscando oportunidades para atingir preços-alvos satisfatórios em suas carteiras de investimento. A atenção aos preços propostos pelos analistas pode ser crucial para tomar decisões assertivas no mercado de ações e alcançar os preços-alvos desejados.
Analistas elevam preços-alvos de Vibra Energia e Ultrapar
Os analistas responsáveis pelas projeções financeiras aumentaram os preços-alvos das empresas Vibra Energia e Ultrapar. Para a Vibra Energia, o preço-alvo foi elevado de R$ 26 para R$ 27, representando um potencial de alta de 12%. Enquanto para a Ultrapar, o novo valor estabelecido foi de R$ 22,30, marcando uma redução de 16,3% em relação ao fechamento anterior. As recomendações mantidas foram neutra para a Vibra Energia e de venda para a Ultrapar.
Os especialistas Alejandro Demichelis, Pedro Baptista e Alessandro Conti afirmam que as Distribuidoras de combustíveis continuarão favorecendo o fortalecimento das margens em detrimento dos volumes. Eles observam um aumento de 4% na demanda por combustíveis no primeiro trimestre. No entanto, ressaltam uma mudança no mix de produtos, com os volumes de etanol em ascensão, ao passo que as vendas de gasolina e diesel diminuíram nos três primeiros meses do ano.
Essa tendência pode beneficiar os postos de gasolina das distribuidoras de menor porte, que possuem um foco maior no etanol, permitindo-lhes ganhar participação de mercado em relação às empresas listadas. Essa perspectiva pode gerar um sentimento negativo em relação às ações das companhias de maior porte, segundo apontamentos do banco de investimentos.
Preferência mantida em relação à Raízen e Ultrapar
Os analistas mantêm sua preferência em relação à Raízen, com suas ações sendo negociadas a um desconto de 40% em comparação com as ações de Vibra Energia e Ultrapar. Enquanto a Ultrapar apresentou uma valorização de 78% nos últimos 12 meses, refletindo a recuperação das operações da Ipiranga. A precificação dessa recuperação é um ponto destacado e levado em consideração nas análises realizadas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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