Descobridos gases atmósfericos em Super-Terra de Câncer, a 41 milhões anos-luz, através do James Webb. Evidências de influência marés, eterno dia e noite. Super telescópio detectou gases atmosféricicos supersuperior. Estrela solar distante. Calcule variação.
Pesquisadores descobriram indícios de gases atmosféricos em torno de um planeta rochoso fora do Sistema Solar a uma distância de 41 milhões de anos-luz da Terra, utilizando o super telescópio James Webb. O 55 Cancri e é um dos cinco planetas terrestres que circundam uma estrela semelhante ao Sol na constelação Câncer.
Essa descoberta revela mais sobre a composição dos planetas rochosos e a possibilidade de existência de vida em outras terras distantes. A investigação dos gases atmosféricos ao redor desses planetas terrestres é crucial para entender melhor a diversidade do universo.
Planeta Rochoso 55 Cancri e: Um Mundo Distante e Misterioso
Com um diâmetro que supera o da Terra em dobro, o 55 Cancri e é classificado como uma Super-Terra, embora seja menor que o planeta Netuno. Este intrigante planeta rochoso orbita tão próximo de sua estrela solar que a distância entre eles equivale a 2,25 milhões de quilômetros, o que é como se a distância entre Mercúrio e o Sol fosse dividida em 25 vezes. Essa proximidade extrema resulta em um oceano borbulhante de magma, um cenário verdadeiramente fascinante.
O estudo, liderado pelo cientista Renyu Hu da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), foi publicado recentemente na revista Nature, revelando descobertas surpreendentes sobre o 55 Cancri e. Os pesquisadores acreditam que este planeta pode fornecer valiosas informações sobre a formação dos planetas terrestres, como a Terra, Vênus e Marte, que apresentam evidências de terem sido cobertos por magma no passado.
Renyu Hu destaca a importância de compreender as condições que permitem a um planeta rochoso manter uma atmosfera rica em gases, um elemento crucial para a habitabilidade. A proximidade do 55 Cancri e com sua estrela também o sujeita à influência das forças das marés, resultando em um fenômeno peculiar: uma face do planeta está perpetuamente iluminada, enquanto a outra permanece em escuridão eterna.
Descoberto em 2011, o 55 Cancri e tem sido alvo de intensas observações astronômicas, porém a presença de uma atmosfera permanece um mistério. Diferentemente dos planetas gasosos gigantes, onde a atmosfera é facilmente detectável, nos planetas rochosos como este, a investigação é desafiadora. O telescópio James Webb, apesar de não conseguir capturar uma imagem direta do 55 Cancri e, tem sido fundamental para analisar as variações sutis na luz do sistema.
Ao estudar o brilho do planeta em diferentes posições em relação à estrela, os pesquisadores puderam calcular a variação nos comprimentos de onda da luz infravermelha, indicando possíveis características atmosféricas. A temperatura mais baixa do que o esperado também sugere a presença de uma atmosfera substancial, possivelmente composta por gases como monóxido e dióxido de carbono, além de outros elementos como nitrogênio, vapor de água e dióxido de enxofre.
A complexidade da atmosfera do 55 Cancri e continua sendo um enigma fascinante, com evidências de nuvens de vida curta feitas de rocha vaporizada e lavas condensadas. Essas descobertas desafiam nossa compreensão sobre os planetas rochosos e nos instigam a explorar mais a fundo os mistérios deste distante mundo na constelação de Câncer, a cerca de 41 milhões de anos-luz de distância.
Fonte: © TNH1
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