Hamas discute acordo de paz para soltar reféns em comunicado da agência em resposta ao esboço de equipe de negociações.
O governo de Israel está analisando a reação do Hamas à proposta que envolve a libertação de reféns e a interrupção das hostilidades em Gaza, conforme divulgado em comunicado pela agência de inteligência israelense, Mossad. Os mediadores do acordo de reféns apresentaram à equipe de negociação a resposta do Hamas ao esboço do acordo de reféns.
Essa avaliação ocorre em meio às tensões crescentes entre Israel e o grupo militante islâmico. A postura do Hamas em relação ao acordo de reféns é crucial para a estabilização da região, sendo fundamental para as negociações em andamento.
Resposta do Hamas ao Esboço de Acordo para Soltura de Reféns
Israel está avaliando a resposta ao esboço de acordo para a soltura de reféns, afirmou um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em nome da Mossad. Detalhes adicionais não foram fornecidos.
Uma fonte ligada ao Hamas, o grupo militante islâmico que controla Gaza, mencionou ter tido discussões preliminares com os mediadores, visando encerrar o conflito. No entanto, não foram divulgados mais pormenores sobre as negociações.
Mediadores de países como Egito, Catar e Estados Unidos têm se empenhado, ao longo dos últimos meses, em alcançar um acordo de cessar-fogo e na libertação de 120 reféns ainda retidos em Gaza. No entanto, seus esforços foram interrompidos, sem resultados concretos até o momento.
O Hamas reiterou a necessidade de que qualquer acordo firmado ponha fim ao conflito e resulte na completa retirada de Israel de Gaza. Por outro lado, Israel manifestou disposição apenas para pausas temporárias nos confrontos, condicionando a erradicação do Hamas como pré-requisito para um acordo duradouro.
A guerra em Gaza teve início quando combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 250 reféns, conforme registros das autoridades israelenses. Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva que resultou na morte de quase 38.000 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, deixando o território costeiro em ruínas.
O plano de cessar-fogo, divulgado no final de maio pelo presidente norte-americano Joe Biden, prevê a libertação gradual dos reféns israelenses em Gaza e a retirada das forças israelenses em duas etapas. Além disso, o plano contempla a libertação de prisioneiros palestinos, a reconstrução de Gaza e o repatriamento dos corpos dos reféns falecidos em uma terceira fase.
Reportagem por Maayan Lubell; Contribuições de Nidal Al Mughrabi e Steven Schee.
Fonte: @ Agencia Brasil
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