Aumentou para 500 o número de funcionários da saúde mortos em ataque aéreo israelense. Ministério da Saúde dos militares israelenses comunicou a tragédia.
Um ataque aéreo israelense atingiu uma clínica médica na Cidade de Gaza, resultando na morte do diretor do Departamento de Ambulância e Emergência do enclave, conforme relatado pelo Ministério da Saúde. As forças militares de Israel afirmaram que o ataque também vitimou um comandante do Hamas. De acordo com informações do ministério, a fatalidade de Hani al-Jaafarawi elevou para 500 o total de profissionais de saúde mortos por Israel desde 7 de outubro.
No segundo plano desse trágico incidente, a situação em Gaza continua tensa, com a população civil sofrendo as consequências dos confrontos entre as facções envolvidas. O conflito entre Israel e o Hamas tem trazido devastação e perdas humanas, evidenciando a urgência de um diálogo pacífico e soluções diplomáticas para a região. É crucial buscar alternativas que promovam a segurança e a estabilidade para todos os envolvidos, visando um futuro de paz e cooperação mútua.
Israel intensifica ataque aéreo contra Gaza
O Ministério da Saúde de Gaza relatou que, até o momento, mais de 300 pessoas foram detidas em meio aos ataques aéreos israelenses. Em comunicado, os militares israelenses afirmaram que o alvo dos ataques era Mohammad Salah, apontado como responsável pelo desenvolvimento de armamentos do Hamas. Segundo o comunicado, Salah estava envolvido em um projeto estratégico de armas para a organização terrorista Hamas e liderava diversos esquadrões terroristas responsáveis pelo desenvolvimento de armas.
A mediação internacional, apoiada por diversos países, incluindo os Estados Unidos, tem buscado um acordo de cessar-fogo há mais de oito meses, sem sucesso até o momento. Enquanto o Hamas defende o fim da guerra como condição para qualquer acordo, Israel insiste em pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja desmantelado.
Em Rafah, próximo à fronteira com o Egito, as forças israelenses continuam suas incursões nas áreas oeste e norte da cidade, após assumirem o controle das partes leste, sul e central. Moradores locais descreveram combates intensos na região. Tanques israelenses avançaram até a margem do campo de deslocados de Mawasi, forçando famílias a fugirem para outras cidades de Gaza.
A situação em Tel Al-Sultan, no oeste de Rafah, é descrita como perigosa, com relatos de drones e franco-atiradores israelenses atacando civis. Bassam, morador de Rafah, denunciou que a ocupação israelense resultou em mortes e destruição de casas na região.
Israel nega ter como alvo civis e responsabiliza o Hamas pelas mortes, alegando que suas operações visam localizar armas e militantes que representam ameaças. A ofensiva israelense em Gaza foi desencadeada após militantes do Hamas invadirem o sul de Israel, resultando em vítimas e reféns.
Desde o início de maio, os combates se concentram em Rafah, onde metade da população de Gaza se refugiou. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a fase intensa de combates contra o Hamas será encerrada em breve, mas a guerra não terminará até que o grupo islâmico perca o controle do enclave palestino.
Fonte: @ Agencia Brasil
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