Há 2 décadas, aos 10 anos, o primeiro medalhista brasileiro da canoagem perdeu um dos órgãos. O médico nefrologista destaca cuidados adicionais essenciais.
Isaquias Queiroz, medalhista brasileiro e canoísta, é um exemplo de superação e determinação. O atleta, dono de quatro medalhas olímpicas, mostrou ao mundo que ter um só rim não foi um obstáculo para alcançar o sucesso. Nascido em Ubaitaba, Isaquias sempre demonstrou sua paixão pela canoagem desde a infância.
A trajetória de Isaquias é inspiradora para todos que enfrentam desafios em suas vidas. O canoísta brasileiro provou que com dedicação e esforço, é possível alcançar grandes feitos. Sua história serve de motivação para jovens atletas que sonham em seguir os passos de um verdadeiro campeão.
Isaquias: O Medalhista Olímpico Brasileiro
Uma das maiores dificuldades lhe ocorreu aos 10 anos, quando subiu em uma árvore para conferir uma serpente morta, caiu de costas sobre uma pedra e feriu um dos rins, que precisou ser retirado. No entanto, um rim a menos não impediu que Isaquias se tornasse o primeiro campeão olímpico brasileiro na canoagem, dono de quatro medalhas olímpicas, alcançando ainda o título de primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa única edição dos Jogos, na Rio-2016.
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Na próxima sexta-feira (26), ele faz história novamente representando o Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 desfilando pelo rio Sena como porta-bandeira ao lado de Raquel Kochhann, do rugby.
Em conversa com o Terra Você, o canoísta conta que, apesar das adversidades que precisou enfrentar durante sua jornada, não ter um rim há duas décadas está longe de ser o maior desafio da sua vida.
‘Não dá para definir um [desafio] ou outro, o importante é que eu busco vencê-los sempre, acho que o maior desafio é superar os meus próprios limites, pra mim esse sempre será o mais desafiador’, destaca Isaquias Queiroz, medalhista olímpico da canoagem.
Isaquias Queiroz nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, ele conquistou a medalha de prata no C1 1000m da canoagem velocidade. Foto: Divulgação/William Lucas/COB.
Dieta especial: Acompanhado de perto pelo técnico da Seleção Brasileira Olímpica de Canoagem, Lauro de Souza Junior, o atleta explica como lida com a pressão de competir em nível alto, especialmente quando se carrega muitas expectativas para o país.
‘Eu vou na água para competir e superar os meus próprios desafios, não adianta ter frio na barriga na competição se você deu mole nos treinamentos, quando você treina bem e faz o seu dever de casa, na competição é só o fechamento do resultado que tivemos’, destaca Isaquias.
O atleta ainda revela uma dieta ‘especial’ que o ajuda na preparação para as provas durante as competições: ‘A nutrição é sempre a comida caseira feita pela minha esposa, essa é a melhor nutrição que um atleta pode ter.’
O baiano já havia revelado em entrevistas que Paris seria sua última participação como atleta nos Jogos Olímpicos, mas os planos mudaram e Isaquias ainda almeja competir nos Jogos Olímpicos de Verão em Los Angeles, em 2028.
‘Vou dar uma descansadinha depois dos Jogos Olímpicos, curtir mais minha família, viajar e depois me preparar para o próximo ciclo olímpico’, garante.
Atletas precisam de cuidados adicionais: O médico nefrologista e presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, José A. Moura Neto, garante que desde que sejam tomados alguns cuidados, é possível ter uma vida relativamente normal com um rim só. No entanto, os atletas.
Fonte: @ Terra
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