Fontes relataram ataque em Israel, enquanto Teerã minimiza o incidente para evitar ampliação da guerra, mantendo a escala limitada da resposta aparente.
Um tumulto repentino marcou o dia com um ataque com drones nas proximidades de uma cidade iraniana. Segundo relatos, a ação foi atribuída a Israel, trazendo à tona preocupações regionais. Teerã, por sua vez, adotou uma postura contida diante do incidente, buscando evitar desdobramentos mais sérios.
Embora as circunstâncias do ataque de drones ainda sejam nebulosas, a reação inicial das autoridades iranianas foi de prudência. Este evento ressalta a delicada situação geopolítica na região, reforçando a necessidade de diálogo e diplomacia para evitar escaladas desnecessárias. As ações estratégicas e as respostas cuidadosamente pensadas são essenciais para manter a estabilidade após um evento tão impactante como um ataque com drones.
Fontes relataram ataque de drones em Isfahan
O Ministério das Relações Exteriores do Irã divulgou informações de que drones, alegadamente lançados por Israel contra a cidade de Isfahan, foram descritos como ‘mini-drones’ que não causaram danos significativos ou vítimas. O fato de esse ataque com drones ter sido de escala limitada e a resposta aparente do Irã, que minimizou o incidente, sugerem um objetivo de evitar a ampliação de um conflito aberto.
Imprensa e autoridades iranianas reportaram um número reduzido de explosões, atribuídas aos seus sistemas de defesa aérea que conseguiram derrubar três drones em Isfahan, localizada no centro do país. Em vez de mencionar diretamente Israel, elas se referiram ao incidente como provocado por ‘infiltrados’, evitando assim uma potencial necessidade de uma represália direta.
Uma autoridade iraniana comunicou à agência Reuters que não havia intenção de retaliar contra Israel. ‘A origem externa do incidente não foi confirmada. Não sofremos nenhum ataque externo, e a questão parece mais relacionada a infiltrados do que a um ataque’, disse a fonte.
Teerã minimizou incidente e respondeu com cautela
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, adotou uma postura cautelosa ao abordar o assunto com representantes de nações muçulmanas em Nova York. Ele afirmou que os mini-drones interceptados não resultaram em danos significativos ou fatalidades, contrariando possíveis relatos que tentaram transformar o ocorrido em uma vitória contra o Irã.
Israel optou por não comentar o incidente, enquanto questionamentos foram feitos repetidamente ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante uma coletiva de imprensa na Itália. Blinken limitou-se a afirmar o compromisso dos EUA com a segurança de Israel, sem entrar em detalhes sobre o ataque com drones.
Resposta aparente com objetivo de evitar ampliação da guerra
A Casa Branca também optou por não fazer comentários, demonstrando uma mudança de postura em relação à administração passada, que frequentemente analisava os eventos no conflito israelense. A violência entre Israel e os aliados do Irã se intensificou nos últimos seis meses, especialmente na Faixa de Gaza, acendendo receios de que a escalada na região possa se transformar em um conflito direto.
Israel havia prometido responder à operação, marcando o primeiro ataque direto do Irã contra Israel. A ação não resultou em mortes em solo israelense, pois o país e seus aliados conseguiram interceptar centenas de mísseis e drones. O ataque de drones foi uma retaliação de Teerã a um suposto ataque aéreo de Israel em abril, que atingiu um prédio no complexo da embaixada do Irã em Damasco, resultando em mortes de oficiais iranianos, incluindo um general de alto escalão.
Fonte: @ Agencia Brasil
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