IPCA em abril de 2024: 0,38% (0,12 pto. acima de março, 0,16%). Ano: 1,80% de alta; 12 meses: 3,69%; abaixo de 3,93% em 2022-23. Variação de abril 2023: 0,61%. Reajustes: tarifários, grupos pesquisados. Subitem: refeição. Preços: produtos, farmacêuticos. Ajustes: autorizados, maiores. Impactos: graus de alta e queda. Reajustes de preços: passagem aérea, combustível, metrô, ônibus urbano, táxi.
O IPCA de Maio de 2024 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou uma variação de 0,45%, superando em 0,27 ponto percentual a taxa de abril (0,18%). No acumulado do ano, o IPCA apresenta um aumento de 2,15% e, nos últimos 12 meses, de 4,02%, abaixo dos 4,25% observados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2023, a variação havia sido de 0,73%.
Os preços dos alimentos foram os principais responsáveis pela alta do IPCA em Maio, impactando diretamente a taxa de inflação do período. A população tem buscado alternativas para lidar com a elevação dos preços e manter o equilíbrio financeiro em meio a esse cenário econômico desafiador. reajuste de custos
IPCA de Abril – Destaques dos Grupos Pesquisados
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta em abril. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês foi impactado principalmente pelos grupos Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), contribuindo com 0,15 p.p. cada. Vestuário (0,55%) e Transportes (0,14%) também tiveram participação, com 0,03 p.p. cada. Os demais grupos variaram entre -0,26% e 0,48%, com destaque para Saúde e cuidados pessoais (1,16%), impulsionado pelos produtos farmacêuticos (2,84%) após autorização de reajuste de até 4,50% nos medicamentos a partir de 31 de março.
Impactos nos Preços dos Produtos Farmacêuticos
No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), os produtos farmacêuticos tiveram alta expressiva, com destaque para o antidiabético (4,19%), o anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e o hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%). Essas variações foram resultado da autorização de reajustes nos preços dos medicamentos, refletindo a necessidade de ajustes tarifários no setor.
Variação nos Preços dos Alimentos
Em Alimentação e bebidas (0,70%), os alimentos tiveram comportamentos distintos. A alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril, com altas significativas no mamão (22,76%), cebola (15,63%), tomate (14,09%) e café moído (3,08%). Já a alimentação fora do domicílio registrou variação próxima ao mês anterior, com destaque para o subitem refeição (0,34%), que teve variação superior à observada em março (0,09%).
Reajustes Tarifários e Impactos nos Grupos Habitação e Transportes
No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada por reajustes tarifários em Goiânia (1,95%) a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes foram aplicados em diversas regiões, como Salvador, Aracaju, Rio de Janeiro, Recife, Campo Grande e Fortaleza, impactando os índices de inflação.
No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09%) e aumento nos preços dos combustíveis, com destaque para o etanol (4,56%), gasolina (1,50%) e óleo diesel (0,32%). Reajustes também foram observados no metrô (1,72%), ônibus urbano (0,01%) e táxi (0,21%), refletindo os ajustes tarifários e impactos nos custos de transporte urbano.
Índices Regionais e Variações de Preços
Nos índices regionais, Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, enquanto Aracaju (0,78%) teve a maior variação, influenciada por altas na cebola (27,77%) e tomate (23,20%). Essas variações refletem os diferentes graus de alta e queda nos preços dos produtos e serviços pesquisados, evidenciando a dinâmica do IPCA e seus impactos na economia.
Fonte: @ Portal VGV
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