Empresas com investimentos baixos são boas distribuidoras de dividendos. Altos investimentos geralmente indicam dividendos mais baixos, onde debêntures e bonds podem ter juros atrativos.
Investir em uma empresa como acionista pode ser uma ótima oportunidade de crescimento financeiro a longo prazo. No entanto, diversificar sua carteira de investimentos também é fundamental para reduzir riscos e maximizar ganhos. A mesma companhia que oferece ações pode disponibilizar outras opções de investimento, como fundos imobiliários ou títulos de renda fixa.
Ao colocar capital em diferentes tipos de ativos, é possível criar uma estratégia de investimento mais sólida e equilibrada. Dessa forma, o investidor consegue proteger seu dinheiro em caso de oscilações no mercado e aumentar as chances de obter retornos satisfatórios a longo prazo. Desembolsar em diferentes segmentos do mercado pode ser uma forma inteligente de ampliar seus ganhos e reduzir os riscos associados a um único investimento.
Conselhos valiosos para investir com segurança
Para obter sucesso ao investir, é fundamental alinhar a aplicação ao perfil de risco do investidor e analisar com atenção as expectativas de remuneração. Companhias emitem papéis de renda fixa e renda variável para se capitalizarem e realizarem os investimentos necessários. Os acionistas, que adquirem ações, lucram com dividendos e a valorização do preço das ações. Eles confiam no crescimento e no lucro da empresa para dividir com os sócios.
Os debenturistas, por sua vez, recebem juros por emprestar dinheiro às empresas, confiando na capacidade de pagamento das companhias. As ações não possuem um limite de remuneração, oferecendo possibilidade de alta valorização e distribuição de dividendos, porém com risco de perda do capital investido. Já as debêntures contam com um teto de rendimento, geralmente um juro mais o CDI ou IPCA, garantindo retorno até o vencimento se a empresa estiver saudável.
Ao investir em debêntures, é essencial considerar a taxa oferecida, pois quanto maior, maior o risco de inadimplência. Muitas debêntures de empresas com baixo risco de inadimplência proporcionam juros superiores aos títulos do Tesouro Direto. Cada investidor deve avaliar se é mais vantajoso ser debenturista ou acionista, levando em conta seu perfil de risco.
Pedro Serra, da Ativa Investimentos, destaca a importância de escolher ativos alinhados ao perfil do investidor. Investidores conservadores tendem a preferir debêntures com boa classificação de risco, enquanto os arrojados podem considerar as ações. As ações são indicadas para quem aceita mais risco, enquanto as debêntures são ideais para quem busca menor volatilidade, com remuneração pré-acordada.
Para investir com eficiência, é recomendado diversificar a carteira, combinando ações e crédito privado, especialmente por meio de fundos de investimento. Escolher um gestor qualificado é fundamental, pois ele será responsável por adquirir os ativos. Valendo-se da expertise de bons gestores, é possível otimizar os investimentos e obter retornos satisfatórios.
Avaliando o potencial de investimento em ações e debêntures
Investir em ações torna-se atrativo quando estão subvalorizadas e apresentam potencial de valorização ou pagamento de dividendos elevados. No entanto, essa projeção é incerta devido à natureza variável do investimento. Por outro lado, as debêntures são interessantes em períodos de taxas altas, desde que o risco de inadimplência seja baixo.
Vinicius Romano, da Suno Research, aconselha a mescla de ações e crédito privado na carteira, por meio de fundos de investimento, visando a diversificação. A escolha criteriosa do gestor é primordial para garantir a eficácia na gestão dos ativos. Optar por gestores competentes é fundamental para obter resultados satisfatórios em diferentes cenários de mercado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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