A carteira de ativos públicos da economia real variará de preços de segurança, com FIIs de papel indicando altas e baixas no mercado.
Na última semana de setembro, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) no Brasil teve uma queda considerável de 0,73%. De acordo com relatório da EQI Research, todos os segmentos experimentaram uma variação em relação à semana anterior, com destaque negativo para o setor de lajes corporativas.
Essa queda no Ifix pode ter impactos significativos na carteira dos investidores que optaram por investimentos em fundos imobiliários. A instabilidade no mercado pode afetar a confiança dos investidores em longo prazo, podendo influenciar suas escolhas de fundos para investimentos futuros. É essencial para os investidores monitorarem de perto as tendências do mercado e ajustarem suas estratégias para minimizar perdas e maximizar ganhos.
Investimentos: A Carteira Teórica Ifix e o Impacto dos Fundos Imobiliários
A carteira Ifix, criada pela B3, é uma representação dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) mais negociados, projetada para acompanhar tendências e variações de preços. Esse instrumento ajuda os analistas a entender melhor a distribuição de rendimentos e retorno médio dos FIIs. No entanto, os últimos movimentos do Ifix mostraram queda expressiva, com alguns FIIs registrando tombos de até 30%.
A justificativa para esse movimento de queda está no risco inflacionário, conforme analisa a EQI Research. O IPCA-15 em setembro foi de 0,13%, abaixo das expectativas iniciais. ‘Nesse cenário, o investidor exige um retorno de proventos superior aos títulos públicos para tomar risco’, destaca Carolina Borges, especialista em FIIs da EQI Research.
Especificamente, o retorno é calculado pela relação entre os dividendos e o preço de mercado. Como os dividendos são compostos pela renda dos aluguéis, que estão relativamente constantes, o preço de mercado cai, elevando o DY, conforme explica Borges. Isso significa que os investidores estão buscando uma relação mais favorável entre o retorno dos seus investimentos e o risco envolvido.
A variação de preços e distribuição de rendimentos dos FIIs têm sido marcadas por altas e baixas significativas, com alguns fundos chegando a perder até 30% em poucos dias. No entanto, os FIIs de papel indexados ao IPCA conseguiram manter-se estáveis, sem grandes solavancos. ‘Não trabalhamos com expectativas de curto prazo para FIIs, mas entendemos que os FIIs de papel estão em momento mais interessante para o investidor que está buscando renda mensal com menor volatilidade’, analisa Borges.
Os fundos que sofreram os maiores tombos incluem o BTRA11, administrado pela BTG Pactual, que perdeu 30,41% em setembro, e o HCTR11, que registrou uma queda de 16,84%. Por outro lado, o SNEL11, administrado pela Singulare, com foco em projetos de energia, registrou uma valorização de 22,31% no mesmo período.
A recomendação da corretora é que os investidores mantenham a cautela diante da saúde financeira dos inquilinos e a expectativa de crescimento de receita, sugerindo que a alocação em FIIs deve ser feita por um perfil mais arrojado de investimento, com um custo no curto prazo, mas também oferecendo uma margem interessante.
Investimentos: A Recomendação da Corretora para os FIIs
A corretora recomenda que os investidores mantenham a cautela diante da saúde financeira dos inquilinos e a expectativa de crescimento de receita. Além disso, a recomendação é que os investidores mantenham uma carteira diversificada, com uma abordagem mais conservadora, para minimizar os riscos associados aos investimentos em FIIs.
Investimentos: O Impacto da Inflação nos Fundos Imobiliários
A inflação é um fator importante que afeta os investimentos em FIIs. A alta inflação pode levar a um aumento nos juros futuros, o que pode aumentar o retorno exigido pelos ativos de risco, como os FIIs. Isso pode levar a uma queda nos preços dos FIIs, o que pode ser prejudicial para os investidores.
Investimentos: A Importância da Diversificação em uma Carteira
A diversificação é uma estratégia importante para reduzir o risco em uma carteira de investimentos. Ao diversificar a carteira, os investidores podem minimizar o impacto de uma queda nos preços de um determinado ativo ou setor, e aumentar as chances de sucesso a longo prazo.
Fonte: © Estadão Imóveis
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