O caso está sob apuração da Corregedoria da Polícia Civil. Auxiliar no inquérito instaurado com caráter pedagógico. Curso preparatório para depoimento recebido. Imagens nas redes sociais.
Um assistente de necropsia que trabalha no Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, está sob investigação por compartilhar fotos de corpos. Uma investigação foi aberta pela Polícia Civil por violação de cadáver. Devido à sua ligação com a corporação, o incidente também está sendo analisado pela Corregedoria da Polícia Civil.
O profissional do IML de Guarulhos, que exerce a função de auxiliar de necropsia, está sendo averiguado por divulgar imagens de corpos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil por violação de cadáver. Além disso, a Corregedoria da Polícia Civil também está apurando o ocorrido no Instituto Médico Legal.
Investigação do Instituto Médico Legal (IML)
O Instituto Médico Legal (IML) está no centro de uma polêmica envolvendo o compartilhamento de fotos com alunos de um curso preparatório. Segundo o agente envolvido, as imagens tinham um caráter pedagógico e foram compartilhadas em um grupo de WhatsApp específico. No entanto, fotos mostram alunos posando ao lado de corpos, levantando questões sobre o uso adequado dessas imagens.
Em seu depoimento, o agente admitiu receber alunos do curso no IML, mas ressaltou que isso ocorria esporadicamente. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que um inquérito foi instaurado no 2º DP de Guarulhos para investigar o caso, que foi relatado ao Poder Judiciário em abril. A Corregedoria da Polícia Civil também abriu uma sindicância administrativa para apurar o ocorrido.
A conduta do policial em questão foi questionada pela SSP, que afirmou que as ações não condizem com os padrões da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC). A pasta ressaltou que todos os agentes do IML são orientados a agir de acordo com a lei e com respeito às vítimas.
Enquanto a investigação segue em andamento, o Estadão busca entrar em contato com a defesa do agente para obter mais informações sobre o caso envolvendo o IML. A repercussão nas redes sociais tem sido intensa, com muitos questionando a ética e a legalidade das ações do agente e dos alunos do curso preparatório.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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