Órgão afirma que organizadores do festival de rock assumiram risco de matar João Vinicius Ferreira, 25, eletrocutado ao encostar em um food truck com fontes elétricas inadequadas.
O Ministério Público do Rio de Janeiro recentemente publicou uma importante denúncia sobre a morte de João Vinícius Ferreira, um jovem universitário de 25 anos, que faleceu após ser atingido por uma descarga elétrica durante um festival de rock em 10 de março na Barra da Tijuca, em São Paulo.
Uma das principais questões em foco na investigação é a falta de regulamentação e fiscalização sobre a produção de eventos, principalmente aqueles de grande porte, como o festival onde João Vinícius perdeu a vida. A organização da festa e a responsabilidade pela infraestrutura utilizada são aspectos que precisam ser mais rigorosamente investigados e regulamentados para evitar outros incidentes. Além disso, a morte de João Vinícius Ferreira serve como um alerta para a necessidade de reavaliar a estrutura de segurança em eventos ao ar livre. As investigações sobre o evento onde ocorreu a morte do jovem ainda estão em andamento, e é importante que sejam feitas as devidas investigações para que os responsáveis pela morte sejam responsabilizados.
Acusação de Morte no Festival
O Ministério Público apresentou uma denúncia rigorosa, afirmando que os organizadores do festival assumiram o risco de causar morte, uma consequência direta da sua falta de planejamento e supervisão. Este evento é um exemplo trágico de como o descuido pode ter consequências fatais. O caso em questão diz respeito à morte de João Vinicius, que ocorreu durante o festival I Wanna Be Tour, onde foi eletrocutado ao encostar em um food truck.
Evento Trágico e Falhas
A denúncia destaca várias falhas, incluindo a presença de apenas dois eletricistas para um show com 12 mil pessoas, falta de supervisão técnica e alteração da cena da morte. Estas falhas são tão graves que apontam para uma prática usual do grupo, revelando fragilidade e amadorismo na organização por eles conduzidas.
Perda de Vida e Responsabilidade
A perda de uma vida é algo irreparável, especialmente em um evento que deveria ser seguro. A mãe de João, Roberta Isaac, expressa sua dor e sua esperança de que o processo leve em consideração a vida que se perdeu, para que nada seja tratado com descaso ou esquecimento. A morte de um filho é algo que nenhuma mãe deveria enfrentar.
Investigação e Responsáveis
O processo aponta para a responsabilidade dos denunciados, incluindo o engenheiro eletricista Eli Felipe Valadão Belo, que não compareceu ao evento. As investigações apontam que as tomadas foram conectadas a fontes inadequadas, sem isolamento, e aterradas para encobrir o escape de energia. A empresa terceirizada enviou apenas dois eletricistas com uma diária de R$ 220 e três ajudantes, o que é um exemplo de subdimensionamento.
Denúncia e Próximas Etapas
O Ministério Público deu dez dias para que os denunciados enviem uma resposta por escrito à Promotoria. A reportagem fez contato com Belo, mas não recebeu resposta. As próximas etapas serão cruciais para determinar a responsabilidade e o destino dos organizadores do festival.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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