Uma aluna gravou vídeo dentro da sala de aula com o professor de geografia passando a mão nas partes íntimas de um menino.
Um professor de geografia, de 35 anos, foi denunciado à Polícia Civil após ter sido acusado de cometer estupro de vulnerável contra um aluno de 11 anos. O procedimento investigativo deu-se após várias testemunhas, inclusive alunas da turma do menino, terem testemunhado violência sexual. Estes alunos presenciaram a cena, que foi gravada por câmeras de segurança.
De acordo com o que foi divulgado, testemunhas afirmaram que o professor teria assediado o menor de forma recorrente, o que levou a uma ação de abuso-sexual. No entanto, o professor negou as acusações de violação, afirmando que os menores estavam apenas se divertindo. O professor de geografia foi formalmente acusado de estupro de vulnerável e, portanto, está sendo investigado sob suspeita de estupro.
Abuso Sexual em Ambiente Escolar: Um Caso Chocante em São Paulo
No dia 27 de setembro, o 47º DP (Capão Redondo), zona sul de São Paulo, registrou um caso sensacional envolvendo um professor de geografia e um menino do 6º ano de uma escola pública. De acordo com o boletim de ocorrência, as alunas da classe filmaram o professor passando a mão nas partes íntimas do aluno por um tempo considerável, dentro da sala de aula. Uma das estudantes disse à diretora que elas já tinham visto o professor fazer o mesmo ato anteriormente e acharam estranho. Por isso, decidiram filmar para perguntar à outra professora se aquilo era certo.
O aluno inicialmente negou que houvesse algo errado, mas posteriormente confirmou que o professor tinha essa atitude desde o começo de setembro, em todas as aulas, que ocorrem às terças, quartas e sextas, no período da tarde. A diretora questionou o professor, que é concursado, e mostrou as filmagens. Ele disse que ela estava interpretando tudo errado e foi embora do local. Posteriormente, ele enviou uma mensagem afirmando que queria se exonerar do cargo.
Os familiares do menino e a Polícia Militar foram acionados pela direção da escola. A mãe do menino afirmou que há 15 dias o comportamento do menino tinha mudado, percebeu que ele estava nervoso, mordendo muito as unhas e até roupas, e que ela estava buscando vaga para acompanhamento psicológico. Na delegacia, a mãe conversou com o menino e ele contou que há cerca de um mês o professor tem alisado seu pênis por cima da roupa, em todas as aulas. O garoto também disse que o professor coloca vídeo para todos os alunos assistirem, se senta ao lado do menino e coloca um vídeo em seu celular para o aluno ver, enquanto pratica o ato.
Não foi informado no registro policial que tipo de vídeo era mostrado. Segundo o boletim de ocorrência, o menino relatou que outros alunos estranhavam que o professor estava com as mãos nele e o chamavam para sentar em outro lugar, mas o docente não deixava. A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que o caso segue sob investigação por meio de inquérito policial instaurado pela 6ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Renato Feder, secretário da Educação, disse que o processo de demissão do professor foi iniciado. ‘A gente não consegue evitar tudo. Então, de vez em quando, acontece, é inevitável, é muito difícil. E a gente tem que atuar, e é como a gente está atuando. Nesse caso específico, polícia, afastamento do professor, processo de demissão dele já iniciado, não pisa mais na escola e muito apoio para a família’, afirmou.
Uma Violência Silenciosa: O Abuso Sexual em Ambiente Escolar
O caso chocante envolvendo o professor e o menino do 6º ano é apenas mais um exemplo da violência silenciosa que ocorre em ambiente escolar. O assédio sexual, uma forma de violação, é um problema crônico que afeta muitos alunos em todo o mundo. As vítimas de assédio sexual são frequentemente silenciadas, e os abusadores podem ser pessoas respeitadas e confiáveis, como professores.
O abuso sexual em ambiente escolar pode levar a problemas psicológicos e emocionais graves para as vítimas, incluindo ansiedade, medo, depressão e problemas de autoestima. Além disso, as vítimas podem ter dificuldade em lidar com situações sociais e podem desenvolver comportamentos destrutivos, como o uso de substâncias.
É fundamental que as escolas e as autoridades tomem medidas concretas para prevenir o assédio sexual e apoiar as vítimas. Isso inclui fornecer treinamento e orientação sobre como reconhecer e reportar o assédio sexual, além de criar um ambiente seguro e acolhedor para as vítimas.
A Investigação Continua: O Caso do Professor e do Menino do 6º Ano
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que o caso segue sob investigação por meio de inquérito policial instaurado pela 6ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). As equipes da unidade estão empenhadas em busca de elementos que possam auxiliar na localização do autor e no esclarecimento dos fatos.
A investigação é uma etapa crucial para apurar as circunstâncias do caso e identificar os responsáveis. É fundamental que as autoridades trabalhem de forma eficaz para garantir que a justiça seja feita e que as vítimas recebam o apoio necessário.
Enquanto a investigação continua, é importante lembrar que o assédio sexual é um crime grave que pode ter consequências devastadoras para as vítimas. É fundamental que as escolas e as comunidades trabalhem juntas para criar um ambiente seguro e acolhedor para todos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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