A FAB ativa-se na noite de terça-feira em Santa Cruz do Sul, Sinimbu e Candelária. Dois helicópteros selecionados para resgatar pessoas ilhadas. Região afetada por fortes chuvas: estragos, sinais luminosos, mortes, deslizamento de terra, alagados áreas, bloqueio de estradas estaduais e federais, caída de pontes, nível alto do rio. Exército Brasileiro também enviado. Moradores do Arroio Forromeco afetados. Secretárias de Educação e Obras Públicas realizam avaliação de danos causados pelas chuvas.
ISABELA PALHARES E CARLOS VILLELASÃO PAULO, SP, E PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – As intensas chuvas que caem no Rio Grande do Sul deixaram dez mortos e 21 desaparecidos até o início da manhã desta quarta-feira (1º). Mais de 2.500 pessoas também precisaram sair de suas casas devido aos danos causados pelas chuvas.
A região enfrenta sérios problemas devido às pluvas. As chuvas têm causado inundações e deslizamentos de terra, impactando diretamente a vida das pessoas. A preocupação com a precipitação continua alta, devido aos sérios danos já causados.
Intensificação das chuvas na região provoca estragos e ações de resgate
As tempestades e pluvas que assolaram a região de Santa Cruz do Sul, Sinimbu e Candelária resultaram em desastres significativos, demandando a intervenção urgente de diferentes órgãos. Na tentativa de minimizar os prejuízos, a FAB (Força Aérea Brasileira) mobilizou dois helicópteros para resgatar as pessoas ilhadas. A orientação foi clara: fazer sinais luminosos para facilitar o resgate das vítimas.
No entanto, as chuvas provocaram estragos graves e trágicos. O balanço inicial da Defesa Civil revelou que cinco mortes já foram confirmadas em decorrência das fortes chuvas. Em locais como Salvador do Sul, Segredo e Santa Maria, vidas foram perdidas em deslizamentos de terra e áreas alagadas. Além disso, diversas outras cidades como Paverama, Pantano Grande, Itaara, Encantado e Santa Cruz do Sul também enfrentaram fatalidades.
O número de afetados pelas chuvas chegou a 19.110 pessoas, sendo 1.431 desabrigados e 1.145 desalojados. As ocorrências se espalharam por 104 cidades gaúchas, que registraram danos em estradas estaduais e federais, com 47 trechos bloqueados e pontes desabadas. O caos se intensificou em Santa Tereza, onde uma ponte foi levada pela enxurrada durante a gravação de um vídeo de alerta.
Na cidade de São Sebastião do Caí, o rio Caí atingiu níveis alarmantes, alcançando 16,7 metros, o maior já registrado na história. Diante desse cenário de calamidade, o Exército Brasileiro enviou helicópteros para auxiliar no resgate de moradores, visto que a demanda por socorro ultrapassou a capacidade das equipes locais.
Em meio às adversidades, São Vendelino enfrentou transbordamentos e deslizamentos, exigindo a interdição da RS 122. O governo do Rio Grande do Sul informou sobre os danos em 299 escolas estaduais de 109 municípios, levando à suspensão parcial ou total das aulas. A Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Obras Públicas, está empenhada em avaliar e reparar os estragos causados pelas chuvas.
A previsão é de mais chuva intensa para os próximos dias, com acumulados expressivos e alertas para tempestades, ventos fortes e granizo – sinalizando a necessidade de medidas preventivas e ações de resgate contínuas para enfrentar os impactos das precipitações.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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