Mercadoria atravessava fronteira via Paraguai em potes cera depilação contendo óleo maconha, distintas genéticas, aromatizantes, esquema criminoso.
Na manhã de hoje, a Polícia Civil do Distrito Federal colocou atrás das grades três influenciadoras digitais acusadas de envolvimento na importação de óleo de maconha para utilização em cigarros eletrônicos. Essa ação visa desmantelar um esquema criminoso que incluía lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e violações contra a saúde pública. A prisão das influenciadoras digitais destaca a importância de investigar todas as áreas que possam estar ligadas a atividades ilegais.
É crucial que as autoridades estejam atentas a possíveis atividades ilegais, mesmo quando envolvem influencers e blogueiras conhecidas. A atuação dessas criadoras de conteúdo em atividades criminosas pode ter um impacto significativo na sociedade. A conscientização sobre as consequências dessas ações é essencial para prevenir que outras influenciadoras digitais sigam o mesmo caminho.’
Influenciadoras Digitais envolvidas em rede criminosa de óleo de maconha
O caso da rede criminosa que misturava solventes e aromatizantes ao óleo de maconha, vendendo a droga como ‘diferentes genéticas de maconha’, revelou a participação de influenciadoras digitais no esquema. Essas influenciadoras, assim como outras blogueiras e criadoras de conteúdo, eram contratadas para divulgar os produtos distribuídos pelo grupo.
As investigações apontaram que profissionais de tecnologia do Rio de Janeiro eram os responsáveis por construir as plataformas digitais de venda, facilitando a comercialização ilegal do entorpecente. A automatização dos pagamentos e o uso de documentos e dados falsos eram estratégias utilizadas para a lavagem de dinheiro.
Operação policial desvenda esquema de Influenciadoras Digitais e óleo de maconha
O óleo de maconha era adquirido por fornecedores dos Estados Unidos e entrava no Brasil pelo Paraguai, sendo ocultado em potes de cera de depilação. Parte do grupo manipulava a droga em São Paulo, colocando-a em refis de cigarros eletrônicos. Itens dos cigarros eletrônicos eram personalizados com a logomarca da quadrilha, provenientes da China e do Rio de Janeiro.
Os líderes do bando, sediados no interior de São Paulo, operavam o comércio ilícito remotamente, visando garantir a segurança das vendas. A estratégia de contratar influenciadoras digitais visava atingir um público maior e ampliar as vendas, alegando propriedades ‘terapêuticas’ para os produtos de forma enganosa.
A organização enfrentará acusações de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsificação de documento público e uso de documento falso. A Polícia Civil destaca a importância de desmantelar essas redes que colocam em risco a saúde pública e a segurança da sociedade.
Fonte: @ CNN Brasil
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