Copom se reúne na próxima semana para ajustar a política monetária diante do fator inflacionário e do desempenho do Ibovespa.
Os números da inflação, acima das projeções do mercado, foram vistos como outra surpresa desfavorável e um elemento extra de pressão para o Copom, que terá sua próxima reunião na semana seguinte.
O Comitê de Política Monetária (Copom) terá que analisar cuidadosamente os dados econômicos e os impactos da inflação elevada, para decidir sobre possíveis ajustes na taxa de juros, visando manter a estabilidade econômica do país.
Copom: Decisões do Comitê de Política Monetária
Dados recentes mostram que os juros futuros encerraram a sessão desta quinta-feira em alta firme, especialmente nas parcelas da curva mais sensíveis à política monetária. Essa movimentação acabou por limitar o desempenho do Ibovespa, que fechou o dia em leve queda. O dólar, por sua vez, exibiu baixa moderada, ajustando-se após a alta dos últimos dias e aproveitando a pausa no rali do iene.
Ao final da sessão, a taxa do contrato do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subiu de 10,685% do ajuste anterior para 10,785%, enquanto a do DI para janeiro de 2026 avançou de 11,595% para 11,775%. Enquanto isso, o dólar registrou uma queda de 0,16%, sendo negociado a R$ 5,6478, e o Ibovespa fechou em queda de 0,37%, atingindo os 125.954 pontos.
Apesar do recuo nos rendimentos dos Treasuries, com o retorno da T-note de 10 anos recuando de 4,293% para 4,247%, as taxas locais apresentaram uma elevação firme. Essa movimentação reflete a expectativa do mercado em relação às decisões do Copom, que tem sido um fator adicional de pressão sobre a política monetária. Ajustes após a alta dos últimos dias mostram a sensibilidade do mercado diante das ações do Comitê de Política Monetária.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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