Apenas sete índices da bolsa subiram no mês de outubro, sendo apenas três deles impulsionados pela tecnologia.
Às vezes os índices da bolsa podem ser influenciados por fatores imprevisíveis, como a instabilidade no mercado financeiro internacional, o que pode fazer com que o Ibovespa feche em queda mesmo durante períodos considerados estáveis. Isso é o que aconteceu em outubro, quando o índice foi afetado por uma série de notícias que o levaram a fechar em 3,33% de queda.
Além disso, a volatilidade dos mercados pode levar a uma situação em que o índice parece estar em constante mudança, o que pode ser difícil de interpretar. No entanto, é importante lembrar que o indicador pode ser influenciado por uma variedade de fatores, incluindo a percepção dos investidores sobre a situação econômica e a expectativa sobre o futuro do mercado. É nesse sentido que o mercado financeiro pode ser considerado um palheiro, com muitas variáveis em jogo que podem afetar o índice da bolsa.
Índice BDRX: uma variação do mercado
Dos 26 principais índices da bolsa, só quatro fecharam o mês passado com um desempenho positivo. Mas, nessa selva de ações, o BDRX se destacou com um aumento de 6,02% em outubro. O índice reúne os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) não patrocinados negociados na bolsa, em outras palavra, é uma forma de investir em ações ‘gringas’. Com a temporada de balanços estrangeiros em pauta, algumas empresas estrangeiras conseguiram valorizações significativas, como o Wells Fargo, que registrou quase 15% de alta, a General Motors, com 13,2% de aumento e o Morgan Stanley, que subiu 11,5%.
O índice de BDRs, inclusive, é o que tem a maior alta no ano até outubro, com uma valorização que supera os 50% no ano. Parte significativa disso veio do avanço das ações de tecnologia, que ajudaram a sustentar a alta das bolsas americanas no começo do ano. Outro índice que registrou alta em outubro foi o IMOB, que reúne ações dos setores da atividade imobiliária, como construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis. No mês passado, algumas ações do segmento tiveram altas significativas, como foi o caso da Cyrela, com um avanço de quase 6%.
A incorporadora terminou o terceiro trimestre com R$ 2,48 bilhões em lançamentos, alta de 65% na comparação com o mesmo período do ano passado, o que ajudou a impulsionar seus papéis. Como essa ação tem um peso de 12,4% no índice, ela ajudou o IMOB a registrar uma alta de 3,40% no mês passado. No ano, porém, o IMOB segue patinando, mesmo com a alta do mês passado, em 2024 até outubro o índice amarga uma perda de 7,41% e ocupa a sexta colocação entre os dez de maior queda.
Por fim, o outro índice que teve alta em outubro foi o INDX, que reúne ações de empresas do setor industrial. E algumas das maiores altas da bolsa em outubro vieram justamente de companhias desse segmento, que também foram ajudadas pelo exterior. Os frigoríficos Marfrig, JBS e BRF, por exemplo, tiveram altas de 15,03%; 13,85% e 10,91%, respectivamente, no mês passado. Muito desse movimento se deve às perspectivas de que essas companhias apresentem bons balanços e sigam se beneficiando de um aumento da demanda estrangeira juntamente com a alta do dólar, que beneficia empresas exportadoras. Como eles também têm participações significativas no INDX (sendo só JBS quase 10% e BRF mais de 5%), eles ajudaram a trazer o índice para cima.
Outra ação que também teve alta forte no mês passado foi a Suzano, com 9,79% de alta após a apresentação de um balanço acima do esperado. Como a companhia tem um peso de 3,4% no INDX, ela ajudou a impulsionar o índice. A alta dos índices de BDRs e do segmento industrial também foi impulsionada pela inteligência artificial, que é considerada uma das principais tecnologias do século XXI. A tese da inteligência artificial ganhou força no início do ano, e isso ajudou a impulsionar o avanço das ações de tecnologia.
A sazonalidade de balanços também foi um fator importante. Com a temporada de balanços estrangeiros em pauta, algumas empresas estrangeiras conseguiram valorizações significativas, como o Wells Fargo, que registrou quase 15% de alta, a General Motors, com 13,2% de aumento e o Morgan Stanley, que subiu 11,5%. Essas empresas têm participações significativas no índice de BDRs e ajudaram a impulsionar sua alta.
Além disso, a alta do dólar também foi um fator importante. Com a alta da demanda estrangeira, as empresas exportadoras se beneficiam com o aumento do dólar, o que ajuda a impulsionar suas ações. Os frigoríficos Marfrig, JBS e BRF, por exemplo, tiveram altas de 15,03%; 13,85% e 10,91%, respectivamente, no mês passado, graças às perspectivas de que essas companhias apresentem bons balanços e sigam se beneficiando de um aumento da demanda estrangeira juntamente com a alta do dólar.
O índice de BDRs, inclusive, é o que tem a maior alta no ano até outubro, com uma valorização que supera os 50% no ano. Parte significativa disso veio do avanço das ações de tecnologia, que ajudaram a sustentar a alta das bolsas americanas no começo do ano. Outro índice que registrou alta em outubro foi o IMOB, que reúne ações dos setores da atividade imobiliária, como construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis.
No mês passado, algumas ações do segmento tiveram altas significativas, como foi o caso da Cyrela, com um avanço de quase 6%. A incorporadora terminou o terceiro trimestre com R$ 2,48 bilhões em lançamentos, alta de 65% na comparação com o mesmo período do ano passado, o que ajudou a impulsionar seus papéis. Como essa ação tem um peso de 12,4% no índice, ela ajudou o IMOB a registrar uma alta de 3,40% no mês passado.
No ano, porém, o IMOB segue patinando, mesmo com a alta do mês passado, em 2024 até outubro o índice amarga uma perda de 7,41% e ocupa a sexta colocação entre os dez de maior queda. Por fim, o outro índice que teve alta em outubro foi o INDX, que reúne ações de empresas do setor industrial. E algumas das maiores altas da bolsa em outubro vieram justamente de companhias desse segmento, que também foram ajudadas pelo exterior.
Os frigoríficos Marfrig, JBS e BRF, por exemplo, tiveram altas de 15,03%; 13,85% e 10,91%, respectivamente, no mês passado. Muito desse movimento se deve às perspectivas de que essas companhias apresentem bons balanços e sigam se beneficiando de um aumento da demanda estrangeira juntamente com a alta do dólar, que beneficia empresas exportadoras. Como eles também têm participações significativas no INDX (sendo só JBS quase 10% e BRF mais de 5%), eles ajudaram a trazer o índice para cima.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo