Mercado financeiro aguarda balanços, juros e movimento do dólar.
Em meio a um cenário de alta de longo prazo, a quinta-feira (14) foi um dia morno para o Ibovespa, que não conseguiu ganhar impulso. O incentivo para um avanço limitado veio da Petrobras, que ajudou a evitar um desempenho negativo no mercado.
Embora a Vale tenha sido uma das ações que mais contribuíram para a estabilidade do mercado acumulado, o incentivo de sua recuperação não foi suficiente para impulsionar o índice. A Petrobras, por sua vez, teve um desempenho positivo, ajudando a evitar que o Ibovespa encerrasse o dia em campo negativo. O avanço da Petrobras foi um fator importante para a estabilidade do mercado. Além disso, a recuperação da Vale também foi um sinal positivo para o mercado, demonstrando o potencial de crescimento e recuperação das ações. O incentivo para investir em ações de empresas em recuperação é cada vez maior, e a Petrobras foi um exemplo disso. A Petrobras foi uma das ações que mais contribuíram para a estabilidade do mercado acumulado.
Expectativa por incentivo fiscal alimenta movimento no mercado
O mercado segue em um compasso de espera pelo pacote de corte de gastos prometido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como um incentivo para avançar em sua recuperação. Enquanto o anúncio não é feito, os investidores estão avaliando o desempenho das empresas no balanço do terceiro trimestre e os movimentos dos juros no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa ficou estável, com um avanço leve de 0,05%, aos 127.792 pontos, ainda em seu patamar mais baixo em três meses.
Incentivo ao avanço
As ações da carteira teórica foram negociadas em um volume forte de R$ 21 bilhões, ante a média diária de R$ 16,5 bilhões nos últimos 12 meses. O giro forte se deve ao veiculação de contratos de opções, que acabaram gerando mais movimentações na bolsa. O acumulado do ano, as perdas são de 4,76%. O índice chegou a pegar fôlego na expectativa de que um comunicado em torno do corte de despesas pudesse vir em breve.
Impacto do incentivo
No entanto, na medida em que o dia chegava ao fim, a bolsa voltou ao marasmo. O acumulado do ano, o dólar comercial avançou 0,91% na semana. Nesta quinta, a moeda americana registrou queda de 0,01%, a R$ 5,79. No mês, avança 0,14% e 19,31% no ano. O real já vinha sofrendo com a retirada de recursos gringos, desvalorização das commodities e os juros altos nos Estados Unidos.
Influência do incentivo
A eleição do presidente Donald Trump para a Casa Branca adiciona uma dose de incerteza que também leva a um aumento na busca por dólar, o que enfraquece outras moedas, sobretudo aquelas de países emergentes como o Brasil. A divisa americana é considerada um ativo de proteção, por isso a procura por ele aumenta em momentos de instabilidade ou dúvidas.
Avaliação do incentivo
Nos Estados Unidos, os juros subiram mais uma vez, após comentários do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell. Segundo ele, não há pressa para cortar as taxas. A economia americana se mostra forte, o que pode desacelerar a redução de juros que o mercado tanto anseia. Por falar em juros, o dia foi de avanço para os retornos dos contratos futuros de Depósito Intrabancário. Em toda a curva de 10 anos, houve um aumento nas taxas, sendo o mais forte para os contratos de vencimento mais longo.
Implicações do incentivo
A Taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 foi de 13,18% para 13,21% ao ano. Prêmios em contratos de curto prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic. No médio prazo, houve oscilação de 0,04% nos retornos da taxa para janeiro de 2029, que passou de 13,17% para 13,16%. Já para janeiro de 2034, a taxa foi de 12,79% para 12,75%. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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